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União Europeia pede por eleições na Venezuela para superar crise

Declaração feita nesta segunda-feira foi a reação mais explícita até agora da União Europeia em relação aos acontecimentos na Venezuela

Crise na Venezuela: ao menos 39 pessoas morreram nos protestos ao redor do país desde abril (Marco Bello/Reuters)

Crise na Venezuela: ao menos 39 pessoas morreram nos protestos ao redor do país desde abril (Marco Bello/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de maio de 2017 às 11h50.

Bruxelas - Chanceleres da União Europeia pediram que autoridades da Venezuela realizem eleições e liberem presos políticos como forma de ajudar a pôr fim aos protestos contra o presidente Nicolás Maduro, que deixaram dezenas de mortos.

Na reação mais explícita até agora da União Europeia em relação aos acontecimentos na Venezuela, os chanceleres disseram que 10 meses de esforços para solucionar a crise não deram resultado, e realizar eleições é a saída.

"Violência e o uso de força não vão solucionar a crise", disseram em comunicado.

Não houve resposta imediata do Ministério de Informação de Caracas após pedido por comentário.

Ao menos 39 pessoas morreram nos protestos desde abril, incluindo manifestantes, simpatizantes do governo, transeuntes e membros das forças de segurança. Centenas de pessoas também foram feridas e presas.

A União Europeia pediu pelo "estabelecimento de um calendário eleitoral para que as pessoas... possam expressar sua vontade de uma maneira democrática", disseram os chanceleres europeus.

O comunicado pediu "a liberação de oponentes políticos presos", após o governo de Maduro prender figuras de liderança da oposição.

Aproximadamente 600 mil cidadãos europeus vivem no país, que também está enfrentando seu quarto ano de recessão brutal.

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