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União Europeia admite que enviará apenas metade da munição prometida para a Ucrânia até março

Chefe da diplomacia do bloco promete acelerar envios até o final do ano; aliados de Kiev querem mais ajuda financeira e militar, depois de queda acentuada em 2023

Contudo, apenas 524 mil munições chegarão às linhas ucranianas até março — o restante será enviado até o fim do ano (Thierry Monasse/Getty Images)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 31 de janeiro de 2024 às 17h49.

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE) reconheceu nesta quarta-feira que o bloco enviará à Ucrânia apenas metade das munições de artilharia prometidas para o mês de março, no momento em que a Rússia intensifica seus ataques e dá sinais de que reforçará as linhas de defesa.

Inicialmente, o compromisso era de que o bloco mandaria aos ucranianos 1,1 milhão munições de 155 milímetros, usadas em artilharia e que vêm se provando cruciais no atual estágio da guerra, com os dois lados travando um conflito de trincheiras. Contudo, apenas 524 mil munições chegarão às linhas ucranianas até março — o restante será enviado até o fim do ano.

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Segundo Borrell, esse é um problema sério, mas que está sendo resolvido pelos integrantes da UE. Gargalos de produção foram eliminados, e a capacidade de produção de munições foi incrementada: hoje ela seria, de acordo com o ministro da Defesa da Estônia, Hanno Pevkur, de 1,5 milhões peças por ano. Com isso, Borrell espera que não haja mais atrasos do tipo.

"Houve uma inércia inicial, mas uma vez que as coisas começam a se movimentar, elas podem ser aceleradas", disse Borrell, ao final de uma reunião informal dos ministros da Defesa da UE em Bruxelas. "Esse é um trabalho em progresso, toda a máquina está funcionando, e os Estados estão dando ordens".

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