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Um mês depois do pior terremoto de sua história, Japão tenta se reconstruir

Governo japonês organizou ontem uma equipe de resgate composta por mais de 22 mil soldados, 90 aviões e 50 navios para ajudar a região nordeste do país

Novos abalos foram marcos das últimas semanas no país, que mal conseguiu enterrar todos os mortos (Athit Perawongmetha/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2011 às 06h34.

Brasília – Ao completar hoje (11) um mês do pior terremoto da história recente, o Japão tenta se reconstruir, ajudar as vítimas e buscar pelos desaparecidos. No total, por enquanto, são mais de 13.014 mortos, 15 mil desaparecidos, 151.150 desabrigados e 170 mil refugiados. No dia 11 de março, um terremoto de 9 graus na escala Richter atingiu o Japão, mas foi percebido também na área central do país. A situação se agravou ainda mais com os vazamentos radioativos da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi.

As informações são das agências públicas de notícias do Japão, NHK, e de Portugal, a Lusa.

O governo do Japão organizou ontem (10) uma equipe de resgate composta por mais de 22 mil soldados, 90 aviões e 50 navios . A equipe foi enviada para uma nova operação de buscas de vítimas na Região Nordeste, devastada pelos tremores de terra seguidos por um tsunami, no dia 11 de março. A situação se agravou com os acidentes nucleares na área e os novos abalos ocorridos na última semana.

De acordo com o Exército do Japão, os helicópteros e aviões vão sobrevoar as zonas costeiras, rios e áreas alagadas. Pelo menos 14 mil soldados foram mobilizados para procurar, entre casas destruídas, sucatas de automóveis, barcos de pesca encalhados e milhões de toneladas de destroços.

As autoridades japonesas esperam que os corpos levados pelas ondas gigantes para o Oceano Pacífico voltem à superfície. Um grupo de 10 mil soldados e mais dois aviões norte-americanos estão envolvidos na operação marítima de busca. Uma operação de busca no último fim de semana durou três dias e localizou 80 corpos.

Paralelamente, as autoridades japonesas, com a ajuda de especialistas estrangeiros, tentam conter os vazamentos na Usina Nuclear de Fukushima. Na área, depois dos tremores de terra e do tsunami, foram registrados explosões e vazamentos. Alguns reatores ainda apresentam rachaduras e água contaminada é lançada ao mar próximo à usina.

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Brasília – Ao completar hoje (11) um mês do pior terremoto da história recente, o Japão tenta se reconstruir, ajudar as vítimas e buscar pelos desaparecidos. No total, por enquanto, são mais de 13.014 mortos, 15 mil desaparecidos, 151.150 desabrigados e 170 mil refugiados. No dia 11 de março, um terremoto de 9 graus na escala Richter atingiu o Japão, mas foi percebido também na área central do país. A situação se agravou ainda mais com os vazamentos radioativos da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi.

As informações são das agências públicas de notícias do Japão, NHK, e de Portugal, a Lusa.

O governo do Japão organizou ontem (10) uma equipe de resgate composta por mais de 22 mil soldados, 90 aviões e 50 navios . A equipe foi enviada para uma nova operação de buscas de vítimas na Região Nordeste, devastada pelos tremores de terra seguidos por um tsunami, no dia 11 de março. A situação se agravou com os acidentes nucleares na área e os novos abalos ocorridos na última semana.

De acordo com o Exército do Japão, os helicópteros e aviões vão sobrevoar as zonas costeiras, rios e áreas alagadas. Pelo menos 14 mil soldados foram mobilizados para procurar, entre casas destruídas, sucatas de automóveis, barcos de pesca encalhados e milhões de toneladas de destroços.

As autoridades japonesas esperam que os corpos levados pelas ondas gigantes para o Oceano Pacífico voltem à superfície. Um grupo de 10 mil soldados e mais dois aviões norte-americanos estão envolvidos na operação marítima de busca. Uma operação de busca no último fim de semana durou três dias e localizou 80 corpos.

Paralelamente, as autoridades japonesas, com a ajuda de especialistas estrangeiros, tentam conter os vazamentos na Usina Nuclear de Fukushima. Na área, depois dos tremores de terra e do tsunami, foram registrados explosões e vazamentos. Alguns reatores ainda apresentam rachaduras e água contaminada é lançada ao mar próximo à usina.

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