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Uganda punirá com prisão perpétua relações gays

Parlamento ugandense aprovou uma lei que prevê prisão perpétua para quem praticar determinados relações homossexuais com agravantes

Gays: minuta do projeto de lei, tornado lei hoje, foi apresentada em 2009 com penas tão severas como a condenação à morte (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 09h31.

Nairóbi - O Parlamento ugandense aprovou nesta sexta-feira uma lei que prevê prisão perpétua para quem praticar determinados relações homossexuais "com agravantes", informou nesta sexta-feira a imprensa local.

A minuta do projeto de lei, tornado lei hoje, foi apresentada em 2009 com penas tão severas como a condenação à morte pela comissão de atos de "homossexualidade com agravantes".

Essa definição é usada para estupro, relações homossexuais com menores de idade e incapacitados ou quando o acusado é soropositivo.

A revisão do texto, no entanto, suprimiu a pena de morte em qualquer caso.

A maioria parlamentar, em poder do governamental Movimento de Resistência Nacional, rejeitou hoje uma proposta para reduzir a pena de prisão perpétua em alguns supostos de relações homossexuais a uma condenação de 14 anos de prisão.

Após a aprovação da nova "Lei Anti-Homossexualismo", os deputados ugandenses votaram a favor de uma moção para agradecer ao presidente da câmara pelo "presente".

O Parlamento de Uganda aprovou ontem mesmo outra lei contra a pornografia e que proíbe o uso de prendas como as minissaias, que mergulha na intolerância legislativa o país do Leste da África.

A homossexualidade já era tipificada em Uganda como crime, mas a nova lei endurecerá as penas previstas para a comunidade gay.

Atualmente, muitos países africanos consideram ilegal a homossexualidade, e as autoridades, como nos casos de Uganda e Zimbábue, fizeram declarações em termos muito agressivos contra esses grupos.

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A minuta do projeto de lei, tornado lei hoje, foi apresentada em 2009 com penas tão severas como a condenação à morte pela comissão de atos de "homossexualidade com agravantes".

Essa definição é usada para estupro, relações homossexuais com menores de idade e incapacitados ou quando o acusado é soropositivo.

A revisão do texto, no entanto, suprimiu a pena de morte em qualquer caso.

A maioria parlamentar, em poder do governamental Movimento de Resistência Nacional, rejeitou hoje uma proposta para reduzir a pena de prisão perpétua em alguns supostos de relações homossexuais a uma condenação de 14 anos de prisão.

Após a aprovação da nova "Lei Anti-Homossexualismo", os deputados ugandenses votaram a favor de uma moção para agradecer ao presidente da câmara pelo "presente".

O Parlamento de Uganda aprovou ontem mesmo outra lei contra a pornografia e que proíbe o uso de prendas como as minissaias, que mergulha na intolerância legislativa o país do Leste da África.

A homossexualidade já era tipificada em Uganda como crime, mas a nova lei endurecerá as penas previstas para a comunidade gay.

Atualmente, muitos países africanos consideram ilegal a homossexualidade, e as autoridades, como nos casos de Uganda e Zimbábue, fizeram declarações em termos muito agressivos contra esses grupos.

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