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UE prepara novas sanções pela crise ucraniana

Países da União Europeia preparam uma nova rodada de sanções contra responsáveis de ameaçarem a paz e a estabilidade na Ucrânia

União Europeia: "esperamos que na segunda-feira os ministros aprovem novas sanções à Rússia", disseram fontes diplomáticas (Georges Gobet/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 14h42.

Bruxelas - Os países da União Europeia preparam uma nova rodada de sanções contra responsáveis de ameaçarem a paz e a estabilidade na Ucrânia , que devem ser confirmadas pelo conselho de ministros das Relações Exteriores que acontecerá na próxima segunda-feira.

"Esperamos que na segunda-feira os ministros aprovem novas sanções à Rússia ", disseram nesta quarta-feira à Agência Efe fontes diplomáticas ao término da reunião realizada pelos representantes permanentes para abordar o assunto.

"As novas sanções são coerentes com a situação na Ucrânia", indicaram as fontes.

Os embaixadores estudaram a ampliação da base legal na qual adotam essas represálias, que "provavelmente ampliará a lista de sanções", continuaram.

As fontes explicaram que o que os ministros vão decidir na reunião de segunda ainda não está determinado, mas assinalaram que o ideal seria "tanto ampliar a base legal (para as medidas restritivas) como acrescentar (pessoas e instituições) à lista" de punidos.

A UE aplicou sanções até hoje a 48 altos cargos russos e ucranianos por considerar que ameaçam a estabilidade e a integridade territorial da Ucrânia. Seus bens foram congelados e perderam o visto de entrada na União Europeia.

Por outro lado, a UE não chegou a discutir uma rodada de sanções econômicas à Rússia por seu envolvimento na crise ucraniana, embora os líderes da União tenham concordado em março que essa seria uma possibilidade se Moscou não desse passos para diminuir a tensão.

Fontes da UE indicaram que a UE poderia, como já fez Estados Unidos, impor sanções também a empresas russas sobre a atual base legal.

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, se pronunciou hoje sobre a adoção de novas sanções pelos ministros comunitários.

"O Serviço Europeu de Ação Exterior está examinando todas as opções e talvez tome uma decisão sobre a base de suas propostas na reunião dos ministros das Relações Exteriores da UE", indicou ao término da cúpula entre a UE e Japão realizada hoje em Bruxelas.

O político belga afirmou que a UE continuará seus esforços em favor do diálogo e da negociação na crise ucraniana, e que por isso está aberta a uma segunda convenção de Genebra, que na primeira edição, em 17 de abril, reuniu Rússia, Ucrânia, EUA e UE.

Rompuy pediu à Rússia que "evite passos que desestabilizem mais" Ucrânia ou, caso contrário, garantiu que a União estará disposta a decidir sanções adicionais se for necessário.

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Bruxelas - Os países da União Europeia preparam uma nova rodada de sanções contra responsáveis de ameaçarem a paz e a estabilidade na Ucrânia , que devem ser confirmadas pelo conselho de ministros das Relações Exteriores que acontecerá na próxima segunda-feira.

"Esperamos que na segunda-feira os ministros aprovem novas sanções à Rússia ", disseram nesta quarta-feira à Agência Efe fontes diplomáticas ao término da reunião realizada pelos representantes permanentes para abordar o assunto.

"As novas sanções são coerentes com a situação na Ucrânia", indicaram as fontes.

Os embaixadores estudaram a ampliação da base legal na qual adotam essas represálias, que "provavelmente ampliará a lista de sanções", continuaram.

As fontes explicaram que o que os ministros vão decidir na reunião de segunda ainda não está determinado, mas assinalaram que o ideal seria "tanto ampliar a base legal (para as medidas restritivas) como acrescentar (pessoas e instituições) à lista" de punidos.

A UE aplicou sanções até hoje a 48 altos cargos russos e ucranianos por considerar que ameaçam a estabilidade e a integridade territorial da Ucrânia. Seus bens foram congelados e perderam o visto de entrada na União Europeia.

Por outro lado, a UE não chegou a discutir uma rodada de sanções econômicas à Rússia por seu envolvimento na crise ucraniana, embora os líderes da União tenham concordado em março que essa seria uma possibilidade se Moscou não desse passos para diminuir a tensão.

Fontes da UE indicaram que a UE poderia, como já fez Estados Unidos, impor sanções também a empresas russas sobre a atual base legal.

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, se pronunciou hoje sobre a adoção de novas sanções pelos ministros comunitários.

"O Serviço Europeu de Ação Exterior está examinando todas as opções e talvez tome uma decisão sobre a base de suas propostas na reunião dos ministros das Relações Exteriores da UE", indicou ao término da cúpula entre a UE e Japão realizada hoje em Bruxelas.

O político belga afirmou que a UE continuará seus esforços em favor do diálogo e da negociação na crise ucraniana, e que por isso está aberta a uma segunda convenção de Genebra, que na primeira edição, em 17 de abril, reuniu Rússia, Ucrânia, EUA e UE.

Rompuy pediu à Rússia que "evite passos que desestabilizem mais" Ucrânia ou, caso contrário, garantiu que a União estará disposta a decidir sanções adicionais se for necessário.

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