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UE pede autorização a controle do embargo de armas à Líbia

Mogherini pediu ao Conselho de Segurança da ONU para adotar um projeto de resolução apresentado por França, Grã-Bretanha e outros países europeus

Líbia: os navios de guerra europeus poderão interceptar em alto-mar as embarcações suspeitas de estarem transportando armas para a Líbia (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2016 às 15h48.

A chefe de diplomacia da União Europeia , Federica Mogherini, pediu nesta segunda-feira à ONU que autorize a operação naval de controle sobre o embargo de armas feito na Líbia .

Mogherini pediu ao Conselho de Segurança para adotar um projeto de resolução apresentado por França, Grã-Bretanha e outros países europeus, com a intenção de implementar uma operação de "vigilância sobre o embargo em alto-mar na costa líbia".

"Espero que os membros deste Conselho façam novamente o certo e decidam a favor de um Mediterrâneo mais seguro, começando por nossos amigos líbios", adotando o texto para prorrogar o mandato da operação naval europeia "Sophia", acrescentou.

Se for aceito, os navios de guerra europeus poderão interceptar em alto-mar as embarcações suspeitas de estarem transportando armas para a Líbia, sem pedir autorização aos seus países de origem.

O embaixador russo para a ONU, Vitali Churkin, disse aos jornalistas que, ainda que Moscou não se oponha ao texto, se preocupa com a resposta dos diferentes campos líbios.

"O que nos preocupa é fazer todo o necessário para não gerar nenhuma suspeita de que se está tomando partido de um lado ou de outro", disse Churkin.

A Líbia ficou com dois governos rivais após uma aliança de milícias ter tomado a capital, Trípoli, na metade de 2014, impondo sua própria autoridade e forçando o Parlamento eleito a fugir para Tobruk, extremo oriente do país.

O embargo de armas vigente foi imposto pela ONU em 2011 durante o levante contra Mouammar Kadhafi.

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Mogherini pediu ao Conselho de Segurança para adotar um projeto de resolução apresentado por França, Grã-Bretanha e outros países europeus, com a intenção de implementar uma operação de "vigilância sobre o embargo em alto-mar na costa líbia".

"Espero que os membros deste Conselho façam novamente o certo e decidam a favor de um Mediterrâneo mais seguro, começando por nossos amigos líbios", adotando o texto para prorrogar o mandato da operação naval europeia "Sophia", acrescentou.

Se for aceito, os navios de guerra europeus poderão interceptar em alto-mar as embarcações suspeitas de estarem transportando armas para a Líbia, sem pedir autorização aos seus países de origem.

O embaixador russo para a ONU, Vitali Churkin, disse aos jornalistas que, ainda que Moscou não se oponha ao texto, se preocupa com a resposta dos diferentes campos líbios.

"O que nos preocupa é fazer todo o necessário para não gerar nenhuma suspeita de que se está tomando partido de um lado ou de outro", disse Churkin.

A Líbia ficou com dois governos rivais após uma aliança de milícias ter tomado a capital, Trípoli, na metade de 2014, impondo sua própria autoridade e forçando o Parlamento eleito a fugir para Tobruk, extremo oriente do país.

O embargo de armas vigente foi imposto pela ONU em 2011 durante o levante contra Mouammar Kadhafi.

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