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UE enfrenta desafio de assegurar aos judeus futuro na Europa

Vice-presidente da Comissão Europeia afimou que na Europa, "há um lugar para todos, independentemente das suas crenças"

O vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans: "hoje, vemos que em alguns Estados-Membros, a maioria da comunidade judaica não está segura de seu futuro na Europa" (Frederick Florin/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 10h39.

Bruxelas - A União Europeia enfrenta o "enorme desafio" de tranquilizar os judeus sobre seu "futuro na Europa ", declarou nesta quarta-feira o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans.

"Hoje, vemos que em alguns Estados-Membros, a maioria da comunidade judaica não está segura de seu futuro na Europa (...) e este é um enorme desafio para os próprios fundamentos da integração Europeia", ressaltou Timmermans durante coletiva de imprensa.

Na Europa, "há um lugar para todos, independentemente das suas crenças, de sua origem (...) judaica, muçulmana, cristã ou ateia", disse Timmermans.

"Nós devemos utilizar a educação, todos os instrumentos disponíveis para evitar que uma parte de nossa sociedade caia no extremismo e na intolerância", pediu Timmermans.

O vice-presidente se expressou após uma reunião da Comissão centrada nas lições aprendidas após os ataques contra o jornal Charlie Hebdo e um supermercado kasher, que mataram 17 pessoas em Paris.

O presidente francês, François Hollande, também reafirmou após os atentados que os judeus da França têm o seu lugar no país, que abriga a maior comunidade judaica na Europa.

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Na Europa, "há um lugar para todos, independentemente das suas crenças, de sua origem (...) judaica, muçulmana, cristã ou ateia", disse Timmermans.

"Nós devemos utilizar a educação, todos os instrumentos disponíveis para evitar que uma parte de nossa sociedade caia no extremismo e na intolerância", pediu Timmermans.

O vice-presidente se expressou após uma reunião da Comissão centrada nas lições aprendidas após os ataques contra o jornal Charlie Hebdo e um supermercado kasher, que mataram 17 pessoas em Paris.

O presidente francês, François Hollande, também reafirmou após os atentados que os judeus da França têm o seu lugar no país, que abriga a maior comunidade judaica na Europa.

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