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UE considera que Brasil terá papel decisivo na Rio+20

Representante do bloco destacou que países da região trabalham para o sucesso da conferência

Entre os assuntos da RIo + 20 estarão a economia verde e o desenvolvimento sustentável (WimediaCommons)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 15h56.

Brasília – A assessora especial da União Europeia professora Maria João Rodrigues disse hoje (31) que o bloco está empenhado no sucesso da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), mas que o Brasil terá papel decisivo para que o evento produza resultados.

Ao participar do seminário O Cenário Europeu Atual – Modelo de Desenvolvimento e a Conferência Rio + 20, Maria João destacou que alguns países europeus já adotaram formas alternativas de produção e consumo, tendo como base uma ponte entre o chamado crescimento verde e a criação de empregos.

“Muitos cidadãos europeus hoje têm grande consciência disso. A Europa está muito empenhada em ter mais respeito com o meio ambiente, em fazer outras escolhas de energia e, ao mesmo tempo, aproveitar isso como oportunidade para fazer outros investimentos e criar emprego”, disse.

Para ela, a Rio+20 será a cúpula de maior importância internacional nos próximos anos, uma vez que estará em jogo o futuro do planeta e a possibilidade de que os países passem a crescer de forma sustentável, reduzindo as desigualdades sociais.

“Acho excelente o Brasil ter sido escolhido para essa função [de sediar o evento]. É a melhor escolha que poderia ter sido feita, mas é também uma grande responsabilidade. O Brasil é exemplo vivo de que é possível ter um crescimento mais forte, com mais proteção para o meio ambiente e também com redução da pobreza. É muito importante que sejam criadas condições em nível internacional para que outros países tenham o mesmo nível de sucesso.”

Durante o seminário, o secretário executivo da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), Roger Leal, disse que a Rio+20 é vista pelo governo federal como estratégica para o futuro do país e do planeta. A cúpula está agendada para junho do ano que vem, no Rio de Janeiro.

A Rio+20 ocorrerá duas décadas depois da Rio 92, conferência que marcou época e consolidou as discussões sobre a influência da ação humana no clima. A ideia é definir um modelo internacional para os próximos 20 anos com base na preservação do meio ambiente, mas com foco na melhoria da qualidade de vida, a partir da erradicação da pobreza por meio de programas sociais, do estímulo à economia verde e do desenvolvimento sustentável obtido em ações globais.

A estimativa é que cerca de 45 mil pessoas estarão envolvidas nas discussões e na organização da cúpula. Sob o comando da Organização das Nações Unidas (ONU), a Rio+20 terá como secretário-geral o diplomata chinês Sha Zukang. Comandará o evento a presidenta Dilma Rousseff.

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Brasília – A assessora especial da União Europeia professora Maria João Rodrigues disse hoje (31) que o bloco está empenhado no sucesso da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), mas que o Brasil terá papel decisivo para que o evento produza resultados.

Ao participar do seminário O Cenário Europeu Atual – Modelo de Desenvolvimento e a Conferência Rio + 20, Maria João destacou que alguns países europeus já adotaram formas alternativas de produção e consumo, tendo como base uma ponte entre o chamado crescimento verde e a criação de empregos.

“Muitos cidadãos europeus hoje têm grande consciência disso. A Europa está muito empenhada em ter mais respeito com o meio ambiente, em fazer outras escolhas de energia e, ao mesmo tempo, aproveitar isso como oportunidade para fazer outros investimentos e criar emprego”, disse.

Para ela, a Rio+20 será a cúpula de maior importância internacional nos próximos anos, uma vez que estará em jogo o futuro do planeta e a possibilidade de que os países passem a crescer de forma sustentável, reduzindo as desigualdades sociais.

“Acho excelente o Brasil ter sido escolhido para essa função [de sediar o evento]. É a melhor escolha que poderia ter sido feita, mas é também uma grande responsabilidade. O Brasil é exemplo vivo de que é possível ter um crescimento mais forte, com mais proteção para o meio ambiente e também com redução da pobreza. É muito importante que sejam criadas condições em nível internacional para que outros países tenham o mesmo nível de sucesso.”

Durante o seminário, o secretário executivo da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), Roger Leal, disse que a Rio+20 é vista pelo governo federal como estratégica para o futuro do país e do planeta. A cúpula está agendada para junho do ano que vem, no Rio de Janeiro.

A Rio+20 ocorrerá duas décadas depois da Rio 92, conferência que marcou época e consolidou as discussões sobre a influência da ação humana no clima. A ideia é definir um modelo internacional para os próximos 20 anos com base na preservação do meio ambiente, mas com foco na melhoria da qualidade de vida, a partir da erradicação da pobreza por meio de programas sociais, do estímulo à economia verde e do desenvolvimento sustentável obtido em ações globais.

A estimativa é que cerca de 45 mil pessoas estarão envolvidas nas discussões e na organização da cúpula. Sob o comando da Organização das Nações Unidas (ONU), a Rio+20 terá como secretário-geral o diplomata chinês Sha Zukang. Comandará o evento a presidenta Dilma Rousseff.

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