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UE apoia nomeação de Al Abadi para formar governo no Iraque

Países pedem também que o primeiro-ministro designado e líderes políticos iraquianos intensifiquem seus esforços para conseguir a formação de um novo governo

Escultura no prédio da União Europeia em Bruxelas: bloco apoiou a nomeação de Al Abadi para compor o governo do Iraque (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 17h01.

Bruxelas - A União Europeia (UE) manifestou nesta segunda-feira seu apoio à decisão do presidente iraquiano, o curdo Fouad Massoum, de encarregar o xiita Haidar Al Abadi, dirigente da coalizão Estado de Direito, da formação do novo governo no Iraque em substituição do até agora chefe do Executivo, Nouri al Maliki, também xiita.

"Apoiamos a decisão tomada hoje pelo presidente iraquiano, Fouad Massoum, de nomear Haidar al Abadi primeiro-ministro designado do Iraque", assinalou a UE em comunicado do Serviço Europeu de Ação Exterior.

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Os vinte e oito consideram esta decisão "um passo positivo no processo constitucional rumo à formação de um novo governo".

Os países pedem também, além disso, que o primeiro-ministro designado e todos os líderes políticos iraquianos intensifiquem seus esforços para conseguir a "rápida formação de um novo governo que seja inclusivo, que preserve a união nacional e que seja capaz de fazer frente à crise atual".

O Iraque está pendente da formação de um novo governo desde as eleições do abril.

O apoio da UE à decisão de Massoum ocorre depois que os EUA também divulgassem seu respaldo ao presidente.

Washington começou na semana passada várias operações de bombardeios seletivos e lançamentos aéreos de mantimentos na zona norte do Iraque, onde os jihadistas do Estado Islâmico (EI) avançaram posições e se apoderaram de várias cidades do Curdistão iraquiano.

A UE analisará amanhã em reunião extraordinária de embaixadores a deterioração da situação humanitária e de segurança no Iraque e estudará possíveis ações, indicaram hoje fontes comunitárias.

Os vinte E oito abordarão o reforço da ajuda humanitária ao país e analisarão previsivelmente o envio de armas e outro tipo de apoios para resistir os ataques do Estado Islâmico no norte do Iraque.

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