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Yatsenyuk é indicado para substituir Yanukovich na Ucrânia

Líderes do movimento de protestos propuseram o nome de Arseniy Yatsenyuk para primeiro-ministro do país

Arseny Yatsenyuk, líder da oposição ucraniana, cumprimenta a chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, após encontro em Kiev (Andrew Kravchenko/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 17h54.

Kiev - Os líderes do movimento de protestos na Ucrânia propuseram o nome de Arseniy Yatsenyuk para primeiro-ministro do país. Yatsenyuk é parlamentar e teve um papel de destaque nas manifestações contra o presidente deposto Viktor Yanukovich, que fugiu da capital Kiev na semana passada.

Um grupo de líderes interinos, incluindo o presidente interino, Oleksandr Turchynov, também apresentou outros candidatos ao novo governo a milhares de manifestantes que acampavam no centro de Kiev. Espera-se que os nomes sejam formalmente aprovados pelo Parlamento na quinta-feira.

Yatsenyuk, de 39 anos, é um ex-banqueiro milionário que já atuou como ministro da Economia e das Finanças antes de Yanukovich assumir a Presidência, em 2010. Visto como um reformista tecnocrata, ele parece aprovar o apoio dos Estados Unidos.

Um dos primeiros trabalhos de Yatsenyuk e outros membros de seu novo gabinete será buscar ajuda financeira com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional. Economistas dizem que a Ucrânia está perto do colapso financeiro, com sua moeda sob pressão e suas reservas esvaziadas. O atual ministro das Finanças disse que a Ucrânia precisa de US$ 35 bilhões em empréstimos de resgate para os próximos dois anos.

Nos Estados Unidos, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse nesta quarta-feira que o país planeja oferecer à Ucrânia US$ 1 bilhão em garantias de crédito e avaliará outras alternativas de assistência direta. Em conversa com repórteres no Departamento de Estado, Kerry afirmou que é "urgente avançar" na assistência à Ucrânia após a deposição do presidente Viktor Yanukovich, que era apoiado pela Rússia.

Enquanto isso, na estratégica região ucraniana da Crimeia, confrontos entre manifestantes pró e contra a Rússia foram registrados nesta quarta-feira, mesmo dia em que o presidente russo Vladimir Putin ordenou a realização de enormes exercícios militares do lado russo da fronteira com o país. Na capital regional da Crimeia, Simferopol, mais de 20 mil muçulmanos tártaros se manifestaram em apoio ao governo interino e entraram em confronto com um grupo menor de manifestantes pró Rússia. Fonte: Associated Press.

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Um grupo de líderes interinos, incluindo o presidente interino, Oleksandr Turchynov, também apresentou outros candidatos ao novo governo a milhares de manifestantes que acampavam no centro de Kiev. Espera-se que os nomes sejam formalmente aprovados pelo Parlamento na quinta-feira.

Yatsenyuk, de 39 anos, é um ex-banqueiro milionário que já atuou como ministro da Economia e das Finanças antes de Yanukovich assumir a Presidência, em 2010. Visto como um reformista tecnocrata, ele parece aprovar o apoio dos Estados Unidos.

Um dos primeiros trabalhos de Yatsenyuk e outros membros de seu novo gabinete será buscar ajuda financeira com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional. Economistas dizem que a Ucrânia está perto do colapso financeiro, com sua moeda sob pressão e suas reservas esvaziadas. O atual ministro das Finanças disse que a Ucrânia precisa de US$ 35 bilhões em empréstimos de resgate para os próximos dois anos.

Nos Estados Unidos, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse nesta quarta-feira que o país planeja oferecer à Ucrânia US$ 1 bilhão em garantias de crédito e avaliará outras alternativas de assistência direta. Em conversa com repórteres no Departamento de Estado, Kerry afirmou que é "urgente avançar" na assistência à Ucrânia após a deposição do presidente Viktor Yanukovich, que era apoiado pela Rússia.

Enquanto isso, na estratégica região ucraniana da Crimeia, confrontos entre manifestantes pró e contra a Rússia foram registrados nesta quarta-feira, mesmo dia em que o presidente russo Vladimir Putin ordenou a realização de enormes exercícios militares do lado russo da fronteira com o país. Na capital regional da Crimeia, Simferopol, mais de 20 mil muçulmanos tártaros se manifestaram em apoio ao governo interino e entraram em confronto com um grupo menor de manifestantes pró Rússia. Fonte: Associated Press.

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