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Tymoshenko sairá da prisão hoje, diz porta-voz

A notícia da possível libertação da ex-premiê ocorre um dia após o parlamento desconsiderar a sua pena

A ex-primeira-ministra ucraniana Yulia Timoshenko: partidários dela acusam o governo de abuso de poder com sua prisão, que é vista como um caso de vingança política (Sergei Supinsky/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2014 às 10h21.

Kiev - A ex-primeira-ministra e opositora do atual governo, Yulia Tymoshenko, será libertada da prisão neste sábado, informou a porta-voz dela, Natasha Lysova, às agências de notícias internacionais, sem dar maiores detalhes.

A notícia da possível libertação de Yulia ocorre um dia após o parlamento desconsiderar a sua pena. Ela foi condenada a 7 anos de reclusão em 2011, sob acusação de corrupção em um contrato de fornecimento de gás com a estatal russa Gazprom. Partidários dela acusam o governo de abuso de poder com sua prisão, que é vista como um caso de vingança política.

Yulia, uma das empresárias mais ricas da Ucrânia , foi uma das líderes da chamada Revolução Laranja, movimento popular que, entre novembro de 2004 e janeiro de 2005, levou à anulação da vitória de Viktor Yanukovich na eleição presidencial.

Enquanto isso, parlamentares e governadores pró-Rússia se reúnem na região leste da Ucrânia para tentar achar uma solução para a crise. Há o temor de que as manifestações acentuem as diferenças entre as regiões leste (pró-Rússia) e oeste (pró-Europa) e levem a uma divisão do país.

Algumas das autoridades presentes pediram a formação de unidades de voluntários para tentar impedir o aumento das manifestações, lideradas por ucranianos que moram na região ocidental do país.

O grupo também pediu que unidades do Exército redobrem a segurança nos quartéis para manter a neutralidade e protejam seus depósitos de armas e munições.

Na capital do país, Kiev, manifestantes tomaram conta das ruas e cercaram o palácio presidencial. O presidente Viktor Yanukovich já não estava mais no local. Segundo assessores, ele estaria na região leste do país. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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A notícia da possível libertação de Yulia ocorre um dia após o parlamento desconsiderar a sua pena. Ela foi condenada a 7 anos de reclusão em 2011, sob acusação de corrupção em um contrato de fornecimento de gás com a estatal russa Gazprom. Partidários dela acusam o governo de abuso de poder com sua prisão, que é vista como um caso de vingança política.

Yulia, uma das empresárias mais ricas da Ucrânia , foi uma das líderes da chamada Revolução Laranja, movimento popular que, entre novembro de 2004 e janeiro de 2005, levou à anulação da vitória de Viktor Yanukovich na eleição presidencial.

Enquanto isso, parlamentares e governadores pró-Rússia se reúnem na região leste da Ucrânia para tentar achar uma solução para a crise. Há o temor de que as manifestações acentuem as diferenças entre as regiões leste (pró-Rússia) e oeste (pró-Europa) e levem a uma divisão do país.

Algumas das autoridades presentes pediram a formação de unidades de voluntários para tentar impedir o aumento das manifestações, lideradas por ucranianos que moram na região ocidental do país.

O grupo também pediu que unidades do Exército redobrem a segurança nos quartéis para manter a neutralidade e protejam seus depósitos de armas e munições.

Na capital do país, Kiev, manifestantes tomaram conta das ruas e cercaram o palácio presidencial. O presidente Viktor Yanukovich já não estava mais no local. Segundo assessores, ele estaria na região leste do país. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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