Mundo

Ucrânia retira tanques da linha de frente em Lugansk

"Durante a jornada de ontem, o adversário cumpriu estritamente o regime de cessar-fogo, o que permitiu que nós recuássemos os tanques", afirmou quartel-general


	Membros das Forças Armadas da Ucrânia: afastamento de 15 quilômetros da primeira linha de frente constitui o primeiro passo do acordo para a retirada de tanques
 (REUTERS/Gleb Garanich)

Membros das Forças Armadas da Ucrânia: afastamento de 15 quilômetros da primeira linha de frente constitui o primeiro passo do acordo para a retirada de tanques (REUTERS/Gleb Garanich)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 08h47.

Kiev - O comando militar da Ucrânia anunciou nesta quarta-feira que completou a retirada de seus tanques de combate da linha de separação de forças na região de Lugansk, uma das etapas do acordo para encerrar o conflito no leste do país.

"Durante a jornada de ontem, o adversário cumpriu estritamente o regime de cessar-fogo, o que permitiu que nós recuássemos os tanques de combate na região de Lugansk", afirmou o quartel-general das forças ucranianas que estão na região do confronto.

O afastamento de 15 quilômetros da primeira linha de frente constitui o primeiro passo do acordo para a retirada de tanques e armamento de calibre inferior a 100 mm, firmado há uma semana.

O comando ucraniano indicou que, durante os próximos dias, representantes da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) verificarão a retirada dos equipamentos.

Na região de Donetsk, onde grande parte do território está sendo controlada pelos separatistas pró-Rússia, a retirada do armamento da linha de separação de forças deverá começar dentro de duas semanas.

Segundo os últimos dados da ONU, mais de 8 mil pessoas, entre civis e combatentes, morreram no leste da Ucrânia nos 18 meses de duração do conflito.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaGuerrasONURússiaUcrânia

Mais de Mundo

Juiz rejeita pedido de Trump para se afastar do caso da ex-atriz pornô

Netanyahu aprova envio de delegação a Doha para negociar cessar-fogo em Gaza

Mpox volta a ser declarada emergência global; há risco no Brasil?

Kirchner afirma que falta encontrar 'idealizadores' de seu atentado

Mais na Exame