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Ucrânia fica de fora das negociações de paz, mesmo com promessa do enviado especial dos EUA

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky deixou claro que nunca aceitaria um acordo de paz feito pelas suas costas ou sem o envolvimento de Kiev

Paz na Ucrânia: outros líderes europeus também ficaram de fora das discussões (Drew ANGERER /AFP)
Janaina Camargo
Janaina Camargo

Redatora na Exame

Publicado em 17 de fevereiro de 2025 às 09h10.

Última atualização em 17 de fevereiro de 2025 às 10h36.

A Ucrânia não foi convidada para as negociações iniciais de paz entre os Estados Unidos, liderado por Donald Trump, e a Rússia, liderada por Vladimir Putin, disse uma fonte sênior do governo ucraniano à BBC.

A informação vem à tona após o enviado da Casa Branca para o Oriente Médio, Steve Witkoff, afirmar que a Ucrânia faria parte das negociações para o fim da guerra—que fará três anos no próximo dia 24. Entretanto, a fonte disse à emissora inglesa que nenhuma delegação ucraniana estaria presente.

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Em entrevista à NBC, por sua vez, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky deixou claro que nunca aceitaria um acordo de paz feito pelas suas costas ou sem o envolvimento de Kiev.

Repercussão internacional

Outros líderes europeus também ficaram de fora das discussões. Com isso, o presidente francês, Emmanuel Macron estabeleceu uma cúpula de emergência para esta segunda-feira, 17, em Paris.

A reunião incluirá os líderes da França, Reino Unido, Alemanha, Polônia, Itália, Espanha e Dinamarca, que representarão os países bálticos e escandinavos, informou a agência de notícias Reuters.

Embora a cúpula aconteça às pressas, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, destacou que este tipo de reunião ocorre de forma regular e que esta cúpula, em particular, não deve ser "dramatizada demais".

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