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Ucrânia diz que 16 soldados morreram desde início da trégua

Segundo a fonte diplomática, civis teriam morrido nos combates, enquanto tropas e armamento pesado russo seguiriam reforçando o grupo rebelde


	Soldados ucranianos: separatistas acusam as forças governamentais de aproveitar a trégua para atacar o aeroporto e a cidade de Donetsk
 (Gleb Garanich)

Soldados ucranianos: separatistas acusam as forças governamentais de aproveitar a trégua para atacar o aeroporto e a cidade de Donetsk (Gleb Garanich)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 15h05.

Kiev - A chancelaria ucraniana afirmou que 16 soldados morreram e aproximadamente 100 ficaram feridos desde a entrada em vigor do cessar-fogo entre o governo de Kiev e os separatistas pró-Rússia, em 5 de setembro.

"As posições das tropas ucranianas foram atacadas pelo menos 296 vezes por unidades militares russas e grupos armados ilegais", afirmou um porta-voz do Ministerio das Relações Exteriores ucraniano em alusão aos milicianos separatistas.

Segundo a fonte diplomática, civis teriam morrido nos combates, enquanto tropas e armamento pesado russo seguiriam reforçando o grupo rebelde.

Por esse motivo, Kiev enviou na segunda-feira uma nota de protesto a Moscou para denunciar a incursão militar russa no território ucraniano e exigir o recuo de suas tropas, assim como o fim do fornecimento de armamento e das violações da fronteira e do espaço aéreo.

Enquanto isso, os separatistas acusam as forças governamentais de aproveitar a trégua para atacar o aeroporto e a cidade de Donetsk, principal reduto rebelde, reagrupar unidades e reforçar posições.

Assinado por ambos os lados, o protocolo de Minsk inclui, entre outras coisas, um cessar-fogo, a troca de prisioneiros de guerra, a abertura de corredores humanitários e a concessão de um status especial às zonas sob controle rebelde.

O parlamento ucraniano aprovou nesta terça-feira uma lei que contempla três anos de autogoverno para as zonas das regiões de Donetsk e Lugansk controladas pelos rebeldes pró-Rússia.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, reconheceu que a oferta de autogoverno não garantirá o fim da guerra, mas ressaltou que Kiev está obrigada a dar passos para pacificar o leste do país, cenário de uma revolta armada desde abril.

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