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Ucrânia diz estar disposta a conversar; condena referendo

Moscou precisa retirar suas tropas, respeitar os acordos internacionais e interromper o apoio a "separatistas e terroristas", disse premiê

O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk: "nós declaramos nossa disposição para dialogar com o governo russo", disse (Andrew Kravchenko/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 08h41.

Kiev - A Ucrânia está disposta a conversar com a Rússi a, mas antes Moscou precisa retirar suas tropas, respeitar os acordos internacionais e interromper o apoio a "separatistas e terroristas", disse nesta sexta-feira o primeiro-ministro ucraniano, Arseny Yatseniuk.

O premiê disse que solicitou um segundo telefonema com o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev. Os dois conversaram no sábado, no único contato de alto nível entre os dois países desde o início da crise.

"Nós declaramos nossa disposição para dialogar com o governo russo", disse. Yatseniuk listou uma série de condições, incluindo a retirada de tropas e o fim do "apoio a separatistas e terroristas na Crimeia".

A liderança pró-Moscou da Crimeia, que assumiu o poder quando tropas russas ocuparam a região na semana passada, anunciou na quinta-feira que o Parlamento da região aprovou a adesão imediata à Rússia e convocou um referendo sobre a questão para 16 de março.

"Ninguém no mundo civilizado irá reconhecer os resultados de um chamado referendo realizado por essas chamadas autoridades", disse Yatseniuk, que considerou os planos ilegais e inconstitucionais.

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O premiê disse que solicitou um segundo telefonema com o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev. Os dois conversaram no sábado, no único contato de alto nível entre os dois países desde o início da crise.

"Nós declaramos nossa disposição para dialogar com o governo russo", disse. Yatseniuk listou uma série de condições, incluindo a retirada de tropas e o fim do "apoio a separatistas e terroristas na Crimeia".

A liderança pró-Moscou da Crimeia, que assumiu o poder quando tropas russas ocuparam a região na semana passada, anunciou na quinta-feira que o Parlamento da região aprovou a adesão imediata à Rússia e convocou um referendo sobre a questão para 16 de março.

"Ninguém no mundo civilizado irá reconhecer os resultados de um chamado referendo realizado por essas chamadas autoridades", disse Yatseniuk, que considerou os planos ilegais e inconstitucionais.

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