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Turquia, Rússia e Irã realizarão cúpula sobre Síria em 7 de setembro

Os três chefes de Estado vão se reunir na capital iraniana para discutir a ofensiva do regime sírio em um dos últimos redutos da oposição armada

Turquia: Erdogan, Putin e Rohani vão discutir o processo de Astana, que busca soluções para a guerra na Síria (Murat Cetinmuhurdar/Presidential Palace/Reuters)

Turquia: Erdogan, Putin e Rohani vão discutir o processo de Astana, que busca soluções para a guerra na Síria (Murat Cetinmuhurdar/Presidential Palace/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de agosto de 2018 às 11h53.

Última atualização em 27 de agosto de 2018 às 11h55.

Istambul - Os chefes de Estado de Turquia, Rússia e Irã realização no próximo dia 7 de setembro uma cúpula em Teerã para analisar a situação da guerra na Síria, segundo anunciou nesta segunda-feira a Presidência da Turquia.

Recep Tayyip Erdogan se reunirá com os líderes de Irã, Hassan Rohani, e Rússia, Vladimir Putin, para continuar com o chamado processo de Astana, no qual os três países estão envolvidos para conseguir uma solução negociada para o conflito na Síria.

Erdogan propôs em julho que esses três países, além de Alemanha e França, realizassem exatamente no dia 7 de setembro uma cúpula em Istambul. No entanto, a Presidência da Turquia não deu detalhes sobre essa mudança de planos e só confirmou a cúpula em Teerã.

Um dos assuntos que serão tratados na capital iraniana é a anunciada ofensiva do regime sírio, apoiado pela Rússia, contra a província de Idlib, um dos últimos redutos da oposição armada ao presidente Bashar al Assad.

Moscou e Teerã apoiam Assad, enquanto Ancara apoia alguns grupos contra o regime.

Os ministros de Relações Exteriores de Rússia e Turquia se reuniram em duas ocasiões neste mês para discutir a situação em Idlib, a última delas na sexta-feira passada.

Embora a Turquia reconheça que é preciso acabar com os grupos "radicais", também advertiu que é imprescindível diferenciar entre a população civil e os combatentes para evitar uma "catástrofe humanitária".

A Rússia, por sua vez, reivindica o direito do exército sírio de acabar com os "terroristas", em alusão ao grupo armado Frente al Nusra, entre outros.

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