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Turquia procura sobreviventes sob os escombros do terremoto

Por enquanto, os últimos números oficiais falam de 264 mortos e 1.140 feridos na província oriental de Van

Equipes de resgate trabalham nas buscas por desaparecidos e mortos na Turquia (Adem Altan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 10h59.

Istambul - As equipes de resgate correm contra o tempo para buscar centenas de pessoas que ainda podem estar abaixo dos edifícios desmoronados após o terremoto na Turquia , antes que as temperaturas baixem ainda mais e as chances de sobrevivência se reduzam.

Em declarações à televisão 'NTV', Nasuh Maruki, presidente da Associação Busca e Resgate AKUT disse que 'em poucos dias' todos os escombros serão retirados para recuperar possíveis sobreviventes e mais corpos.

Por enquanto, os últimos números oficiais falam de 264 mortos e 1.140 feridos na província oriental de Van, onde aconteceu o terremoto de 7,2 graus de magnitude.

Os especialistas consideram como primordial acelerar as tarefas de busca, pois o serviço estatal de meteorologia prevê temperaturas abaixo de zero grau centígrados na área, além de chuvas na terça-feira e nevadas a partir de quarta-feira.

Além disso, já aconteceram mais de 200 réplicas, algumas delas de 5,7 graus, e de acordo com especialistas elas devem continuar por pelos menos duas semanas.

Emine, uma jovem de 20 anos que ficou presa no vão de uma escada em um edifício de cinco andares, se transformou no primeiro 'milagre', ao ser resgatada com vida.

Outro jovem, Yalçin Akay, de 19 anos, foi chamado de herói por ter usado um celular para alertar a Polícia e guiar equipes de resgate entre as ruínas de um edifício de seis andares, o que permitiu resgatá-lo e localizar ainda muitas pessoas.


Meios da imprensa turca, como a emissora 'NTV', atribuíram as más condições de construção como a causa do alto número de vítimas.

Algumas pessoas não receberam a ajuda das equipes de resgate e tiveram que ser resgatadas por seus amigos e familiares. Na cidade de Van, médicos reclamaram da falta de material adequado e que os hospitais estão muito danificados.

Por enquanto, o resgate se concentrou nas cidades de Van e Ercis, mas o Governo afirma que a ajuda já chegou a todos os lugares afetados.

'Há rumores de que não chegamos a alguns povoados. Não é verdade. Chegamos a todas as partes. Temos informações claras sobre as aldeias', defendeu o vice-primeiro-ministro, Besir Atalay.

Atalay disse que há grandes danos nos imóveis, mas a situação 'da vida das pessoas é relativamente positiva', porque o terremoto aconteceu durante o dia. Ele informou que tendas e cobertores serão enviados para a população.

O Governo anunciou uma moratória de um ano para o pagamento de dívidas e impostos dos pequenos negócios e artesãos, e serão concedidos créditos urgentes de juros zero a pequenas e médias empresas.

Todo o país se mobilizou para ajudar os desabrigados e as redes sociais receberam várias mensagens e informações sobre os pontos de coleta e envio de ajuda ao leste da Turquia, a parte mais pobre do país e onde habita boa parte da minoria curda.

Essa ajuda foi agradecida pelos nacionalistas curdos do Partido da Paz e da Democracia (BDP), que dominam eleitoralmente a área da catástrofe e são pouco populares em outras regiões do país, devido a sua relação ambígua com o grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). EFE

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Istambul - As equipes de resgate correm contra o tempo para buscar centenas de pessoas que ainda podem estar abaixo dos edifícios desmoronados após o terremoto na Turquia , antes que as temperaturas baixem ainda mais e as chances de sobrevivência se reduzam.

Em declarações à televisão 'NTV', Nasuh Maruki, presidente da Associação Busca e Resgate AKUT disse que 'em poucos dias' todos os escombros serão retirados para recuperar possíveis sobreviventes e mais corpos.

Por enquanto, os últimos números oficiais falam de 264 mortos e 1.140 feridos na província oriental de Van, onde aconteceu o terremoto de 7,2 graus de magnitude.

Os especialistas consideram como primordial acelerar as tarefas de busca, pois o serviço estatal de meteorologia prevê temperaturas abaixo de zero grau centígrados na área, além de chuvas na terça-feira e nevadas a partir de quarta-feira.

Além disso, já aconteceram mais de 200 réplicas, algumas delas de 5,7 graus, e de acordo com especialistas elas devem continuar por pelos menos duas semanas.

Emine, uma jovem de 20 anos que ficou presa no vão de uma escada em um edifício de cinco andares, se transformou no primeiro 'milagre', ao ser resgatada com vida.

Outro jovem, Yalçin Akay, de 19 anos, foi chamado de herói por ter usado um celular para alertar a Polícia e guiar equipes de resgate entre as ruínas de um edifício de seis andares, o que permitiu resgatá-lo e localizar ainda muitas pessoas.


Meios da imprensa turca, como a emissora 'NTV', atribuíram as más condições de construção como a causa do alto número de vítimas.

Algumas pessoas não receberam a ajuda das equipes de resgate e tiveram que ser resgatadas por seus amigos e familiares. Na cidade de Van, médicos reclamaram da falta de material adequado e que os hospitais estão muito danificados.

Por enquanto, o resgate se concentrou nas cidades de Van e Ercis, mas o Governo afirma que a ajuda já chegou a todos os lugares afetados.

'Há rumores de que não chegamos a alguns povoados. Não é verdade. Chegamos a todas as partes. Temos informações claras sobre as aldeias', defendeu o vice-primeiro-ministro, Besir Atalay.

Atalay disse que há grandes danos nos imóveis, mas a situação 'da vida das pessoas é relativamente positiva', porque o terremoto aconteceu durante o dia. Ele informou que tendas e cobertores serão enviados para a população.

O Governo anunciou uma moratória de um ano para o pagamento de dívidas e impostos dos pequenos negócios e artesãos, e serão concedidos créditos urgentes de juros zero a pequenas e médias empresas.

Todo o país se mobilizou para ajudar os desabrigados e as redes sociais receberam várias mensagens e informações sobre os pontos de coleta e envio de ajuda ao leste da Turquia, a parte mais pobre do país e onde habita boa parte da minoria curda.

Essa ajuda foi agradecida pelos nacionalistas curdos do Partido da Paz e da Democracia (BDP), que dominam eleitoralmente a área da catástrofe e são pouco populares em outras regiões do país, devido a sua relação ambígua com o grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). EFE

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