Turquia pede aos EUA a extradição de Fethullah Gülen
O Ministério da Justiça turco pediu a detenção de Gülen durante um período de 60 dias até que seja executada a extradição
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2016 às 14h59.
Ancara - O governo turco solicitou formalmente a Washington a detenção e a posterior extradição do predicador islamita Fethullah Gülen, residente nos Estados Unidos e a quem Ancara considera responsável pelo fracassado golpe de Estado do fim de semana.
Segundo informa a emissora "CNNTÜRK", o Ministério da Justiça turco pediu a detenção de Gülen durante um período de 60 dias até que seja executada a extradição, em cumprimento dos acordos existentes entre os dois países.
O governo turco enviou duas cartas às autoridades americanas, uma ao Departamento de Justiça, solicitando a detenção, e outra a Exteriores (Departamento de Estado), pedindo a extradição.
Até agora, as autoridades dos Estados Unidos vinham repetindo que a Turquia não tinha realizado um pedido nesse sentido e que, em qualquer caso, seria necessário que Ancara fornecesse provas sobre o envolvimento de Gülen, que vive desde 1999 no Estado da Pensilvânia.
A respeito, o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, prometeu hoje fornecer todas as informações necessárias, ao mesmo tempo que criticou os Estados Unidos por proteger a um "líder terrorista".
Yildirim reiterou que seu governo não tem "a mínima dúvida" sobre quem organizou o fracassado golpe e garantiu que a rede gülenista" foi se estendendo dentro do Exército desde 1980".
Ancara - O governo turco solicitou formalmente a Washington a detenção e a posterior extradição do predicador islamita Fethullah Gülen, residente nos Estados Unidos e a quem Ancara considera responsável pelo fracassado golpe de Estado do fim de semana.
Segundo informa a emissora "CNNTÜRK", o Ministério da Justiça turco pediu a detenção de Gülen durante um período de 60 dias até que seja executada a extradição, em cumprimento dos acordos existentes entre os dois países.
O governo turco enviou duas cartas às autoridades americanas, uma ao Departamento de Justiça, solicitando a detenção, e outra a Exteriores (Departamento de Estado), pedindo a extradição.
Até agora, as autoridades dos Estados Unidos vinham repetindo que a Turquia não tinha realizado um pedido nesse sentido e que, em qualquer caso, seria necessário que Ancara fornecesse provas sobre o envolvimento de Gülen, que vive desde 1999 no Estado da Pensilvânia.
A respeito, o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, prometeu hoje fornecer todas as informações necessárias, ao mesmo tempo que criticou os Estados Unidos por proteger a um "líder terrorista".
Yildirim reiterou que seu governo não tem "a mínima dúvida" sobre quem organizou o fracassado golpe e garantiu que a rede gülenista" foi se estendendo dentro do Exército desde 1980".