Mundo

Turquia garante apoio a cidade curda síria, mas não tropas

País não se comprometeu com uma ação militar, mas afirmou que vai fazer o que puder para evitar que a cidade de Kobani caia nas mãos do EI


	Ahmet Davutoglu: "não queremos que Kobani caia. Nós vamos fazer tudo o que pudermos para impedir que isso aconteça"
 (Umit Bektas/Reuters)

Ahmet Davutoglu: "não queremos que Kobani caia. Nós vamos fazer tudo o que pudermos para impedir que isso aconteça" (Umit Bektas/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 08h33.

Istambul - A Turquia vai fazer o que puder para evitar que a cidade predominantemente curda de Kobani, perto da fronteira com a <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/siria">Síria</a></strong>, caia em mãos dos insurgentes <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ei">Estado islâmico</a></strong>, disse o primeiro-ministro Ahmet Davutoglu na noite de quinta-feira, mas ele não se comprometeu com uma ação militar. </p>

Horas antes de comentários de Davutoglu, o Parlamento deu ao governo poderes para ordenar incursões militares transfronteiriças contra Estado islâmico e para permitir que as forças da coalizão estrangeira possam lançar operações semelhantes a partir de território turco.

"Nós não queremos que Kobani caia. Nós vamos fazer tudo o que pudermos para impedir que isso aconteça", disse Davutoglu em uma conversa com jornalistas transmitida pela emissora de televisão A Haber, em comentários aparentemente destinados a aplacar os críticos curdos da Turquia.

Mas, no final do programa de duas horas, ele pareceu afastar qualquer sugestão de que isso signifique que a Turquia esteja planejando uma incursão militar, ao dizer que esse tipo de ação poderia arrastar a Turquia para um conflito mais amplo ao longo de seus 900 quilômetros de fronteira.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstado IslâmicoEuropaSíriaTurquia

Mais de Mundo

Primeiro-ministro do Reino Unido promete condenações 'rápidas' após onda de protestos violentos

Irã diz que não quer aumentar tensão regional, mas deve "punir" Israel

Quem é Sheikh Hasina, primeira-ministra de Bangladesh que fugiu do país após 15 anos no poder

Keir Starmer convoca gabinete de crise após violência da extrema direita no Reino Unido

Mais na Exame