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Turquia encerra campanha eleitoral com esquema de segurança

Eleições para o parlamento acontecem domingo. Período tem sido marcado por escalada de violência e o atentado terrorista mais grave da história moderna do país

Turquia: eleições para o parlamento devem acontecer amanhã, em meio a escalada de violência no país (sxc.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2015 às 13h16.

Ancara - A Turquia encerrou neste sábado a campanha eleitoral para o pleito de amanhã, quando 57 milhões de pessoas vão às urnas para escolher pela segunda vez neste ano, sob um forte esquema de segurança, a composição do novo parlamento.

O fim oficial da campanha está marcado para ocorrer às 18h (14h em Brasília), um período marcado por uma escalada de violência e o atentado terrorista mais grave da história moderna da Turquia, quando 102 pessoas morreram, em Ancara, no dia 10 de outubro.

Em julho, o ilegal Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK) e o governo de Ancara romperam o cessar-fogo mantido desde 2013. Desde então, centenas de pessoas morreram nos enfrentamentos entre os guerrilheiros curdos e as forças de segurança turca.

Ao confronto se somam os ataques ordenados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) desde a vizinha Síria, incluindo o duplo atentado suicida contra uma manifestação pela paz no centro de Ancara, no qual morreram 102 pessoas.

Fortes medidas de segurança foram estabelecidas em todo o país, especialmente no sudeste, onde está grande parte da minoria curda, para garantir a tranquilidade durante o fechamento da campanha hoje e na votação de amanhã.

Seis partidos políticos e 21 candidatos independentes concorrem no pleito, mas apenas quatro legendas devem ultrapassar a cláusula de barreira de 10% dos votos.

Quase três milhões dos turcos que vivem no exterior foram convocados para votar entre os dias 8 e 25 de outubro.

Os observadores esperam um aumento da participação dos eleitores depois do crescimento de 22,5% na votação no exterior, em relação ao comparecimento registrado nas últimas eleições do país, em junho.

Os colégios eleitorais nas províncias do leste do país serão abertos às 7h locais de amanhã (3h em Brasília) e serão fechados às 14h locais (12h em Brasília). Os demais abrem uma hora mais tarde.

Todos os partidos, assim como várias ONGs, pediram à população para votar diante de uma eleição considerada como crítica para a situação do país.

O Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP), que em junho perdeu a maioria absoluta do parlamento após 13 anos, pediu o voto para recuperar o número de cadeiras necessárias para seguir no poder sem precisar formar uma coalizão.

As eleições antecipadas de amanhã foram convocadas após o fracasso das negociações para firmar uma aliança de governo após o pleito de julho.

O AKP afirma que só se recuperar a maioria absoluta poderá garantir a estabilidade e a segurança do país, enquanto a oposição alertou que tal apoio ao partido governante equivaleria a uma ditadura.

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), assim como outras instituições, enviou uma missão à Turquia para observar as eleições.

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Ancara - A Turquia encerrou neste sábado a campanha eleitoral para o pleito de amanhã, quando 57 milhões de pessoas vão às urnas para escolher pela segunda vez neste ano, sob um forte esquema de segurança, a composição do novo parlamento.

O fim oficial da campanha está marcado para ocorrer às 18h (14h em Brasília), um período marcado por uma escalada de violência e o atentado terrorista mais grave da história moderna da Turquia, quando 102 pessoas morreram, em Ancara, no dia 10 de outubro.

Em julho, o ilegal Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK) e o governo de Ancara romperam o cessar-fogo mantido desde 2013. Desde então, centenas de pessoas morreram nos enfrentamentos entre os guerrilheiros curdos e as forças de segurança turca.

Ao confronto se somam os ataques ordenados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) desde a vizinha Síria, incluindo o duplo atentado suicida contra uma manifestação pela paz no centro de Ancara, no qual morreram 102 pessoas.

Fortes medidas de segurança foram estabelecidas em todo o país, especialmente no sudeste, onde está grande parte da minoria curda, para garantir a tranquilidade durante o fechamento da campanha hoje e na votação de amanhã.

Seis partidos políticos e 21 candidatos independentes concorrem no pleito, mas apenas quatro legendas devem ultrapassar a cláusula de barreira de 10% dos votos.

Quase três milhões dos turcos que vivem no exterior foram convocados para votar entre os dias 8 e 25 de outubro.

Os observadores esperam um aumento da participação dos eleitores depois do crescimento de 22,5% na votação no exterior, em relação ao comparecimento registrado nas últimas eleições do país, em junho.

Os colégios eleitorais nas províncias do leste do país serão abertos às 7h locais de amanhã (3h em Brasília) e serão fechados às 14h locais (12h em Brasília). Os demais abrem uma hora mais tarde.

Todos os partidos, assim como várias ONGs, pediram à população para votar diante de uma eleição considerada como crítica para a situação do país.

O Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP), que em junho perdeu a maioria absoluta do parlamento após 13 anos, pediu o voto para recuperar o número de cadeiras necessárias para seguir no poder sem precisar formar uma coalizão.

As eleições antecipadas de amanhã foram convocadas após o fracasso das negociações para firmar uma aliança de governo após o pleito de julho.

O AKP afirma que só se recuperar a maioria absoluta poderá garantir a estabilidade e a segurança do país, enquanto a oposição alertou que tal apoio ao partido governante equivaleria a uma ditadura.

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), assim como outras instituições, enviou uma missão à Turquia para observar as eleições.

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