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Turquia desmente envio de armas aos rebeldes sírios

Governo turco desmentiu que os rebeldes sírios tenham recebido nos últimos dias um grande envio de armas através de seu território


	Armas são vistas ao lado de mapa da Síria desenhado na parede de casa de rebeldes em Alepo
 (REUTERS/Muzaffar Salman)

Armas são vistas ao lado de mapa da Síria desenhado na parede de casa de rebeldes em Alepo (REUTERS/Muzaffar Salman)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2013 às 14h57.

Istambul - A Turquia desmentiu neste domingo que os rebeldes sírios tenham recebido nos últimos dias um grande envio de armas através de seu território, como asseguraram diversas fontes da oposição síria.

'Não é certa a notícia de que se tenha enviado um carregamento de armas aos rebeldes através da Turquia', afirmou à Agência Efe uma fonte do Ministério turco das Relações Exteriores.

Segundo os jornais turcos, entre eles o 'Hurriyet Daily News', membros dos grupos rebeldes sírios afirmaram hoje que receberam um carregamento de 400 toneladas de armas, financiadas pelos Estados árabes do Golfo Pérsico, através da Turquia.

O envio teria sido feito após o suposto ataque com gases tóxicos na periferia de Damasco ocorrido na quarta-feira passada e que, segundo a oposição ao regime, causou a morte de mais de mil pessoas.

De acordo com as informações do jornal, as armas foram enviadas em aviões para a Turquia e de lá levadas para a Síria em 20 caminhões através da província fronteiriça de Hatay, no litoral mediterrânea.

Desde o início do conflito, em 2011, os rebeldes sírios afirmam que o tráfico de armas ocorre habitualmente através desta província.

A Turquia não nega a existência do contrabando de armas e a polícia confisca com frequência fuzis e munição que têm como destino a Síria, mas Ancara sempre negou que apoie este situação.

Alguns membros da oposição síria, no entanto, afirmaram à Agência Efe que as autoridades turcas só confiscam uma pequena porcentagem das armas.

Membros da oposição curda na Turquia denunciaram que Ancara permite a entrada de armas destinadas a grupos radicais islâmicos do norte da Síria, como a Frente al Nusra.

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