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Turquia armazena material contra ataques químicos

Materiais de proteção civil estão sendo armazenados na fronteira turca com a Síria, segundo organização

Homem com máscara de gás na Síria: máscaras, antídotos contra os efeitos do gás tóxico e outros materiais são armazenados na fronteira da Turquia com a Síria (Bassam Khabieh/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 09h13.

Istambul - Máscaras de gás, antídotos contra os efeitos do gás tóxico e outros materiais de proteção civil estão sendo armazenados na fronteira turca com a Síria , anunciou nesta quinta-feira a Direção Geral de Emergências e Desastres (AFAD) da Turquia .

"Nas províncias fronteiriças com a Síria, são armazenados materiais vitais, antídotos e máscaras de gás e também foram habilitados sete pontos de refúgio", diz a breve nota da AFAD, divulgada pela emissora "CNNTürk".

Além disso, "está sendo investigado se o uso de armas químicas na Síria afetou ou não a Turquia", conclui o comunicado.

O anúncio é feito uma semana depois que a oposição síria denunciou a morte de 1.300 pessoas após um suposto ataque com gás tóxico na periferia de Damasco.

Em meses anteriores, após a denúncia do uso esporádico de gás durante ataques no centro e no norte da Síria, as autoridades turcas realizaram revisões médicas nos refugiados para determinar se estavam contaminados com substâncias tóxicas.

Não foram divulgados os resultados dessas revisões.

A Turquia compartilha uma fronteira de 910 quilômetros com a Síria, inteiramente em mãos dos rebeldes ou das milícias curdas, que mantêm uma posição mais neutra no conflito.

Nas províncias fronteiriças, a AFAD administra 15 acampamentos de tendas de campanha e outros cinco de casas pré-fabricadas que acolhem cerca de 200 mil refugiados sírios, enquanto pelo menos outros 100 mil vivem por sua conta no sul da Turquia, sem registro perante as autoridades.

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"Nas províncias fronteiriças com a Síria, são armazenados materiais vitais, antídotos e máscaras de gás e também foram habilitados sete pontos de refúgio", diz a breve nota da AFAD, divulgada pela emissora "CNNTürk".

Além disso, "está sendo investigado se o uso de armas químicas na Síria afetou ou não a Turquia", conclui o comunicado.

O anúncio é feito uma semana depois que a oposição síria denunciou a morte de 1.300 pessoas após um suposto ataque com gás tóxico na periferia de Damasco.

Em meses anteriores, após a denúncia do uso esporádico de gás durante ataques no centro e no norte da Síria, as autoridades turcas realizaram revisões médicas nos refugiados para determinar se estavam contaminados com substâncias tóxicas.

Não foram divulgados os resultados dessas revisões.

A Turquia compartilha uma fronteira de 910 quilômetros com a Síria, inteiramente em mãos dos rebeldes ou das milícias curdas, que mantêm uma posição mais neutra no conflito.

Nas províncias fronteiriças, a AFAD administra 15 acampamentos de tendas de campanha e outros cinco de casas pré-fabricadas que acolhem cerca de 200 mil refugiados sírios, enquanto pelo menos outros 100 mil vivem por sua conta no sul da Turquia, sem registro perante as autoridades.

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