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Tunísia desmantela célula jihadista no seu principal porto

Trata-se da sétima célula desmantelada pela polícia tunisiana nos últimos cinco dias

Bandeira da Tunísia: porta-voz anunciou também o desmantelamento de seis células jihadistas dedicadas a captar e enviar jovens para lutar com grupos radicais islâmicos no exterior (Anis Mili/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 07h46.

Tunísia / Túnis - Forças da luta antiterrorista tunisiana desmantelaram uma célula jihadista na cidade meridional de Sfax, principal porto comercial da Tunísia e segunda urbe do país, informaram nesta quarta-feira meios de comunicação locais.

Agentes especiais da Guarda Nacional detiveram ontem cinco pessoas, duas delas mulheres, e as transferiram à Brigada El Gorjani, encarregada da luta contra a interpretação violenta do islã, segundo a fonte.

Trata-se da sétima célula desmantelada pela polícia tunisiana nos últimos cinco dias.

No domingo, um porta-voz de Segurança anunciou o desmantelamento de seis células jihadistas dedicadas a captar e enviar jovens para lutar com grupos radicais islâmicos no exterior e a detenção de 27 pessoas na cidade de Auina.

Entre os detidos então se encontrava uma conhecida família tunisiana que lutou na Líbia e que, segundo as autoridades, preparava planos para atentar em seu país de origem.

O salafismo radical voltou à Tunísia desde que em 2011 a chamada "revolução do Jasmim" derrubou a ditadura do foragido Zinedin el Abedin Ben Ali.

Desde então, grupos jihadistas se assentaram na região de Kaserine, transformada em centro de reunião de radicais de todo o Magrebe.

A situação se agravou ainda mais este ano, quando jihadistas afins aos grupos postados na fronteira com a Argélia e treinados na vizinha Líbia perpetraram dois atentados na capital e na cidade litorânea de Sousse (cidade), com mais de 60 turistas estrangeiros mortos.

A Tunísia é, além disso, o primeiro país do mundo em número de voluntários que viajam para lutar junto ao jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, com mais de 5 mil milicianos e colaboradores, dos quais cerca de 15% retornaram.

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Trata-se da sétima célula desmantelada pela polícia tunisiana nos últimos cinco dias.

No domingo, um porta-voz de Segurança anunciou o desmantelamento de seis células jihadistas dedicadas a captar e enviar jovens para lutar com grupos radicais islâmicos no exterior e a detenção de 27 pessoas na cidade de Auina.

Entre os detidos então se encontrava uma conhecida família tunisiana que lutou na Líbia e que, segundo as autoridades, preparava planos para atentar em seu país de origem.

O salafismo radical voltou à Tunísia desde que em 2011 a chamada "revolução do Jasmim" derrubou a ditadura do foragido Zinedin el Abedin Ben Ali.

Desde então, grupos jihadistas se assentaram na região de Kaserine, transformada em centro de reunião de radicais de todo o Magrebe.

A situação se agravou ainda mais este ano, quando jihadistas afins aos grupos postados na fronteira com a Argélia e treinados na vizinha Líbia perpetraram dois atentados na capital e na cidade litorânea de Sousse (cidade), com mais de 60 turistas estrangeiros mortos.

A Tunísia é, além disso, o primeiro país do mundo em número de voluntários que viajam para lutar junto ao jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, com mais de 5 mil milicianos e colaboradores, dos quais cerca de 15% retornaram.

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