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Tufão "Bopha" deixa 54 mortos nas Filipinas

O governador do Vale de Compostela, Arturo Uy, não descartou a possibilidade que a lista de mortos em seu território aumente

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 13h54.

Manila - Pelo menos 54 pessoas morreram nesta terça-feira e outras 60 mil estão em centros de amparo, por causa das inundações e dos deslizamentos de terra que causa a presença do tufão "Bopha" em Mindanao, no sul das Filipinas.

A televisão local "ABS-CBN" informou que 43 pessoas perderam a vida na cheia de um rio e deslizamentos de terra no Vale de Compostela, em Mindanao, uma área de jazidas de minérios.

O governador do Vale de Compostela, Arturo Uy, não descartou a possibilidade que a lista de mortos em seu território aumente.

Outras oito vítimas fatais causadas pelo "Bopha" são da província de Surigao do Sul, onde foi declarado o estado de calamidade.

Uma mulher de 60 anos e um jovem de 22 morreram em dois incidentes separados em Davao Oriental, e um homem de 31 anos faleceu após a queda de uma árvore derrubada pelos ventos em Misamis Ocidental.

A maior parte dos evacuados, cerca de 55 mil pessoas, são residentes nas províncias mais orientais de Mindanao, como Surigao do Norte e do Sul, Agusan do Norte, Lanao do Norte e Misamis Oriental, por onde entrou na manhã desta terça-feira o tufão.

As autoridades tinham se preparado para a chegada do tufão com o deslocamento de pessoas em zonas de risco e a suspensão das aulas nas províncias afetadas.

Cerca de 150 voos foram suspensos e milhares de pessoas ficaram presas em portos, após a ordem da guarda litorânea de que os serviços marítimos fossem suspensos até novo aviso.


Segundo a Defesa Civil, há cortes no serviço elétrico em zonas de Surigao do Norte e do Sul e Agusan do Norte, e as copiosas chuvas afetam o trânsito nas estradas de Mindanao.

As Forças Armadas destacou várias equipes para participarem dos trabalhos de resgate e assistência humanitária e elas já entraram em ação.

O próprio presidente filipino, Benigno Aquino, tinha advertido o país em um pronunciamento na televisão sobre o potencial destrutivo do tufão. "Espera-se que seja o mais forte a chegar a nosso país neste ano".

"Bopha" ou "Pablo", como é conhecido localmente, fecha a temporada de tufões nas Filipinas, tempo em que surgem entre 15 e 20 destes fenômenos meteorológicos e que começa em junho e termina em novembro.

Cerca de 180 pessoas morreram nas Filipinas durante o mês de agosto após a passagem de vários furacões e depressões tropicais que inundaram, durante dois dias, 60% de Manila.

Além disso, as inundações afetaram mais de três milhões de pessoas e tiveram um grande custo devido à destruição de infraestruturas e aos danos à agricultura.

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Manila - Pelo menos 54 pessoas morreram nesta terça-feira e outras 60 mil estão em centros de amparo, por causa das inundações e dos deslizamentos de terra que causa a presença do tufão "Bopha" em Mindanao, no sul das Filipinas.

A televisão local "ABS-CBN" informou que 43 pessoas perderam a vida na cheia de um rio e deslizamentos de terra no Vale de Compostela, em Mindanao, uma área de jazidas de minérios.

O governador do Vale de Compostela, Arturo Uy, não descartou a possibilidade que a lista de mortos em seu território aumente.

Outras oito vítimas fatais causadas pelo "Bopha" são da província de Surigao do Sul, onde foi declarado o estado de calamidade.

Uma mulher de 60 anos e um jovem de 22 morreram em dois incidentes separados em Davao Oriental, e um homem de 31 anos faleceu após a queda de uma árvore derrubada pelos ventos em Misamis Ocidental.

A maior parte dos evacuados, cerca de 55 mil pessoas, são residentes nas províncias mais orientais de Mindanao, como Surigao do Norte e do Sul, Agusan do Norte, Lanao do Norte e Misamis Oriental, por onde entrou na manhã desta terça-feira o tufão.

As autoridades tinham se preparado para a chegada do tufão com o deslocamento de pessoas em zonas de risco e a suspensão das aulas nas províncias afetadas.

Cerca de 150 voos foram suspensos e milhares de pessoas ficaram presas em portos, após a ordem da guarda litorânea de que os serviços marítimos fossem suspensos até novo aviso.


Segundo a Defesa Civil, há cortes no serviço elétrico em zonas de Surigao do Norte e do Sul e Agusan do Norte, e as copiosas chuvas afetam o trânsito nas estradas de Mindanao.

As Forças Armadas destacou várias equipes para participarem dos trabalhos de resgate e assistência humanitária e elas já entraram em ação.

O próprio presidente filipino, Benigno Aquino, tinha advertido o país em um pronunciamento na televisão sobre o potencial destrutivo do tufão. "Espera-se que seja o mais forte a chegar a nosso país neste ano".

"Bopha" ou "Pablo", como é conhecido localmente, fecha a temporada de tufões nas Filipinas, tempo em que surgem entre 15 e 20 destes fenômenos meteorológicos e que começa em junho e termina em novembro.

Cerca de 180 pessoas morreram nas Filipinas durante o mês de agosto após a passagem de vários furacões e depressões tropicais que inundaram, durante dois dias, 60% de Manila.

Além disso, as inundações afetaram mais de três milhões de pessoas e tiveram um grande custo devido à destruição de infraestruturas e aos danos à agricultura.

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