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Trump tem pequena vantagem sobre Hillary, diz pesquisa

O candidato a presidente escolhido pelos republicanos alcançou uma vantagem de dois pontos percentuais sobre a sua rival democrata, Hillary Clinton

Hillary e Trump: os dois candidatos devem ser considerados como praticamente empatados (Lucy Nicholson / Jim Urquhart / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 19h34.

Nova York - O candidato a presidente escolhido pelos republicanos nos Estados Unidos, Donald Trump , alcançou uma vantagem de dois pontos percentuais sobre a sua rival democrata, Hillary Clinton , de acordo com pesquisa de opinião Reuters/Ipsos divulgada nesta terça-feira, na primeira vez que ele lidera desde o início de maio.

Os ganhos de Trump se dão logo depois de ele aceitar a indicação do seu partido para as eleições de 8 de novembro durante a Convenção Nacional Republicana na semana passada em Cleveland, e no momento em que a nomeação de Hillary nesta semana na Filadélfia é marcada por divisões e pela renúncia de uma das principais autoridades do Partido Democrata.

A pesquisa realizada de 22 a 26 de julho registrou que 39 por cento dos prováveis votantes apoiavam Trump, 37 por cento apoiavam Hillary, e 24 por cento não votariam em nenhum dos dois.

A pesquisa tem intervalo de credibilidade de quatro pontos percentuais, o que significa que os dois candidatos devem ser considerados como praticamente empatados. Hillary tinha uma vantagem de três pontos percentuais sobre Trump na sexta-feira, o que também estava dentro da margem de credibilidade.

Hillary tem estado firme à frente de Trump na pesquisa durante a maior parte da corrida presidencial de 2016.

As únicas vezes que Trump chegou ao nível de apoio dela foi quando o Partido Republicano pareceu se alinhar com a campanha dele.

No início de maio, Trump, por um período curto, empatou com Hillary depois que os seus últimos rivais pela nomeação republicana desistiram da disputa.

Ele teve uma vantagem de 0,3 ponto por cento sobre a democrata em 9 de maio, na última vez em que ele esteve na ponta.

Trump caiu na pesquisa quando entrou numa disputa com líderes partidários sobre comentários que ele fez sobre hispânicos, muçulmanos e imigrantes, mas ele se recuperou neste mês, quando a sua candidatura foi o centro da atenção nacional durante a convenção em Cleveland.

O Partido Democrata espera um efeito similar durante a sua convenção nesta semana na Filadélfia, mas a reunião teve um início difícil: o site Wikileaks divulgou e-mails na sexta-feira que enfureceram muitos votantes que tinham apoiado o rival de Hillary pela nomeação democrata, o senador Bernie Sanders, de Vermont.

As mensagens mostravam que autoridades partidárias buscaram maneiras de minar a candidatura dele. A presidente do Comitê Nacional Democrata, Debbie Wasserman Schultz, anunciou a sua renúncia após a divulgação.

Na segunda-feira, alguns oradores na convenção democrata foram vaiados pelos simpatizantes de Sanders, e centenas de manifestantes foram às ruas para protestar contra a candidatura de Hillary.

Candidatos presidenciais ganham geralmente um reforço na popularidade após as convenções partidárias.

Em 2012, o republicano Mitt Romney teve um salto de cinco pontos percentuais para praticamente empatar com o presidente Barack Obama, depois da sua convenção.

Depois do encontro democrata, Obama subiu alguns pontos e alcançou novamente a liderança.

A pesquisa Reuters/Ipsos foi on-line, em inglês e ouviu cerca de 962 eleitores.

São Paulo - O agora candidato republicano oficial à eleição presidencial dos Estados Unidos, Donald Trump , tem desagradado alguns artistas e bandas ao usar músicas sem autorização na campanha. A mais nova reclamação veio hoje da banda Queen, um dia depois de Trump usar a icônica canção "We Are the Champions" na abertura da Convenção Nacional do Partido Republicano . A entrada "apoteótica" do magnata no palco teve a música como trilha sonora:"Um uso sem autorização na convenção republicana contra nossa vontade", disse o grupo no Twitter. Em junho, o guitarrista Brian May já havia pedido ao pré-candidato que parasse de usar as músicas da banda. O Queen entrou na fila de artistas que já reclamaram ou mesmo exigiram que Trump não use suas músicas, que vão do rock ao pop. Veja nas imagens outros 5 cantores e bandas que não querem que Donald Trump use as músicas deles na campanha presidencial.
  • 2. Rolling Stones

    2 /7(Chris Jackson/ Getty Images)

  • Veja também

    Em diversos atos de campanha, Trump usou "You Can't Always Get What You Want" e "Start Me Up", grandes sucessos dos Rolling Stones. "The Rolling Stones nunca deu permissão à campanha de Trump para usar sua música e pediu que deixe de fazê-lo imediatamente", afirmou o grupo britânico em um comunicado divulgado em maio.
  • 3. Adele

    3 /7(Sascha Steinbach / Getty Images)

  • A cantora britânica Adele reclamou quando Trump utilizou um de seus maiores sucessos, "Rolling In the Deep", em um comício na Carolina do Sul em fevereiro. "Adele nunca deu permissão para que a sua música seja utilizada em qualquer campanha política", confirmou a porta-voz da cantora.
  • 4. R.E.M.

    4 /7(Scott Gries/Getty Images)

    A música "It's the End of the World As We Know It” abriu um comício de Trump em Washington, o que gerou revolta da banda americana R.E.M. Em um comunicado, o grupo disse não ter autorizado ou consentido com o uso de sua música no evento. O vocalista Michael Stipe foi mais longe em uma postagem no Twitter, na qual classificou os políticos como “homenzinhos tristes, carentes de atenção e ávidos de poder. Não usem nossa música ou minha voz para a farsa estúpida que são suas campanhas”.
  • 5. Neil Young

    5 /7(Getty Images)

    O artista canadense Neil Young não gostou de saber que o candidato republicano usou uma de suas músicas mais conhecidas ao lançar sua candidatura, em Nova York. "Donald Trump não estava autorizado a usar 'Rockin' In The Free World' em seu anúncio de candidatura presidencial", disse Young, que na época apoiava o então pré-candidato Bernie Sanders.
  • 6. Everlast

    6 /7(Sebastien Bozon / AFP)

    O rapper americano também viu uma criação sua servir de trilha sonora para um comício de campanha de Donald Trump. "Jump around", do House of Pain e antigo grupo de Everlast, foi proibida pelo artista de tocar na campanha do republicano. "Gostaria de poder enfrentá-lo e arrancar esta peruca", escreveu o rapper, em uma das mensagens nas quais chamou Trump de "ignorante" e "racista".
  • 7. Motivos de polêmica não faltam...

    7 /7(Kevin Lamarque / Reuters)

    Leia aqui algumas das polêmicas frases de Donald Trump.
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