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Trump ordena que Pentágono estude redução de tropas na Coreia do Sul

A ordem, divulgada pelo New York Times, chega às vésperas da histórica reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un

Trump: fontes consultadas pela publicação negam que se trate de uma concessão à Coreia do Norte (Sandy Huffaker/Getty Images)
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EFE

Publicado em 4 de maio de 2018 às 06h37.

Última atualização em 4 de maio de 2018 às 06h39.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , ordenou ao Pentágono que estude uma redução dos 28,5 mil soldados americanos que estão na Coreia do Sul, segundo publica nesta sexta-feira o jornal "The New York Times".

A ordem chega às vésperas da histórica reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, embora as fontes citadas pelo jornal nova-iorquino, sob condição de anonimato, negam que se trate de uma concessão a Pyongyang.

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Trump, ao contrário, considera que um eventual tratado de paz na península coreana diminuiria a necessidade de manter o dispendioso contingente militar, cuja missão é proteger Seul da Coreia do Norte.

Além do futuro das negociações com o regime de Kim Jong-un para sua desnuclearização, a ordem de Trump esconde uma insatisfação do presidente, já que ele considera que os EUA não recebem uma compensação econômica justa em troca de manter lá suas tropas.

Seguir com os 28,5 mil soldados na Coreia do Sul tem um custo de US$ 800 milhões anuais, dos quais, Seul assume a metade.

Washington quer que, a partir de 2019, a Coreia do Sul assuma a totalidade da fatura.

Além disso, o presidente acredita que tanto a Coreia do Sul como o Japão tiraram proveito de sua bonança econômica para desenvolver uma força militar que lhes permita dispensar a ajuda americana.

Trump, de acordo com o "The New York Times", também questiona a utilidade de manter o elevado contingente já que considera que décadas de presença militar dos EUA não serviram para evitar que a Coreia do Norte desenvolva seu programa nuclear.

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