Trump minimiza testes balísticos da Coreia do Norte
Trump disse que crer que Kim Jong-un, "não fará nada" que comprometa desenvolvimento econômico do país
EFE
Publicado em 4 de maio de 2019 às 15h44.
Washington, 4 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diminuiu neste sábado a importância do lançamento por parte da Coreia do Norte de projéteis de curto alcance ao dizer que acredita que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, "não fará nada" que possa impedir que o país desenvolva seu "grande potencial econômico".
"Qualquer coisa neste mundo tão interessante é possível, mas acredito que Kim Jong-un tem plena noção do grande potencial econômico da Coreia do Norte e não fará nada para interferir ou impedi-lo. Além disso, ele sabe que estou do seu lado e não quer quebrar a promessa que me fez", escreveu Trump no Twitter, que concluiu a mensagem com um contundente: "O acordo vai acontecer!".
Segundo fontes militares sul-coreanas, a Coreia do Norte realizou ontem um novo teste de armas que aumenta a pressão para que os EUA modifiquem sua postura nas negociações para a desnuclearização.
Os chefes do Estado Maior sul-coreano deram o alerta informando primeiro sobre o lançamento de um míssil, mas depois retificaram mencionando que foram vários mísseis e, por fim, modificaram sua avaliação considerando que eram "projéteis de curto alcance", o que, em princípio, reduz a gravidade do teste de armas norte-coreano.
Este é o segundo teste armamentista feito pelas forças armadas norte-coreanas em poucas semanas.
Em meados de abril, a imprensa norte-coreana revelou que Kim Jong-un supervisionou um teste com uma nova arma tática, um gesto que estaria destinado tanto a seus próprios cidadãos como aos EUA, após uma nova paralisia no diálogo sobre desarmamento.
A reação do Pentágono na época foi dizer que a ação não alterava sua "postura", nem suas operações.
Trump também se mostrou hoje otimista a respeito da relação entre EUA e Rússia e, em um segundo tweet, insistiu que a conversa de ontem com o presidente Vladimir Putin foi "muito boa".
O americano revelou ontem que teve uma conversa telefônica "muito positiva" com o presidente russo sobre a Venezuela.
Hoje, Trump continuou manifestando otimismo ao fechar sua mensagem no Twitter afirmando: "O mundo pode ser um lugar melhor e mais seguro. Que bom!". EFE