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Trump falará de saúde e dos Clinton em sua primeira aparição

Uma entrevista de Trump ao programa "60 minutes" será transmitida na noite deste domingo (13)

Donald Trump: Sua eleição é suspeita de ter sido manipulada por invasão de hackers em Wisconsin (Carlo Allegri/Reuters)
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EFE

Publicado em 13 de novembro de 2016 às 14h38.

Washington - O presidente eleito dos Estados Unidos , Donald Trump , falará neste domingo (13) de seus planos para mudar a reforma da saúde do presidente, Barack Obama, e do "talento" do casal Clinton em sua primeira aparição televisiva após as eleições, cujos trechos foram antecipados pela emissora "CBS".

Em uma entrevista ao programa "60 minutes", cuja transmissão está programada para esta noite, Trump deixou a porta aberta para manter algumas das partes mais importantes da reforma da saúde de Obama, conhecida por seus críticos como "Obamacare" e que o magnata prometeu eliminar durante a campanha eleitoral.

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Como já fez em uma entrevista ao "The Wall Street Journal", Trump disse que cogita manter duas partes da reforma da saúde: a provisão que obriga a assegurar pessoas com doenças prévias e a disposição que permite estender a cobertura sanitária de um adulto a seus filhos até os 26 anos.

Durante a entrevista, o presidente eleito também falou do momento no qual Hillary Clinton lhe ligou na noite das eleições para reconhecer sua derrota na corrida pela Casa Branca.

"Hillary me ligou e foi uma conversa muito agradável. E foi uma ligação muito dura para ela, posso imaginar. Mais dura para ela do que teria sido para mim, e para mim teria sido muito muito difícil. Ela não poderia ter sido mais agradável", considerou Trump, que elogiou a rival por ser "muito forte e muito inteligente".

Neste sentido, Trump elogiou os Clinton por ser uma "família com muito talento" e não descartou visitá-los em algum momento de sua presidência em busca de conselhos.

O tom de Trump em relação aos Clinton na entrevista é muito diferente do que mostrou durante a campanha, quando chamou Hillary de "corrupta" e "mulher desagradável" chegando a prometer que a mandaria para a prisão pelo uso que fez de servidores de correio privados para tratar assuntos oficiais quando era secretária de Estado.

Enquanto se repetem os protestos contra seu triunfo em várias cidades dos EUA, Trump continua realizando reuniões na Trump Tower de Manhattan para formar o gabinete que lhe acompanhará na Casa Branca, onde entrará pela primeira vez como presidente no próximo dia 20 de janeiro.

Kellyanne Conway, ex-porta-voz da campanha e assessora da nova equipe de transição, indicou hoje que é "iminente" e "acontecerá em breve" a nomeação do chefe de Gabinete da Casa Branca.

Para este posto um nome forte é o de Stephen Bannon, que foi chefe de campanha de Trump, é diretor do portal de notícias da direita alternativa "Briebart" e membro da equipe para a transferência de poderes entre Trump e o governo de Barack Obama.

Outro candidato para o cargo seria o presidente do Comitê Nacional Republicano, Rience Priebus, o principal aliado do presidente eleito durante sua acidentada campanha de primárias.

Nos últimos dias, Trump falou por telefone com seu rival nas primárias, Jeb Bush, filho e irmão de ex-presidentes, assim como com o ex-candidato presidencial republicano em 2012, Mitt Romney, ambos membros da elite do Partido Republicano que se recusaram a apoiar o milionário durante a campanha.

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