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Caça às bruxas O presidente americano, Donald Trump, disse que as acusações de que ele teria tentado interferir nas investigações do FBI sobre a Rússia configuram “a maior caça às bruxas a um político na história americana”. Nesta quinta-feira, o vice-procurador geral dos Estados Unidos, Rod J. Rosenstein, indicou um conselho independente para investigar o […]

SANTOS E TRUMP: Venezuela e relações comerciais foram assunto na visita do presidente colombiano aos EUA / Kevin Lamarque/Reuters
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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2017 às 18h50.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h08.

Caça às bruxas

O presidente americano, Donald Trump, disse que as acusações de que ele teria tentado interferir nas investigações do FBI sobre a Rússia configuram “a maior caça às bruxas a um político na história americana”. Nesta quinta-feira, o vice-procurador geral dos Estados Unidos, Rod J. Rosenstein, indicou um conselho independente para investigar o caso no lugar do FBI — cujo diretor, James Comey, foi demitido na semana passada em uma decisão polêmica. O escolhido para liderar a equipe foi Robert Mueller, um ex-diretor do FBI respeitado tanto por democratas quanto por republicanos. Trump disse que a criação do conselho “prejudica terrivelmente” o país. Fontes próximas à Casa Branca afirmaram à imprensa que a percepção é que Mueller vai “atropelar” Trump.

Veja também

Trump e Santos

Donald Trump recebeu nesta quinta-feira o presidente colombiano, Juan Manuel Santos. Sobre as relações comerciais entre os países, Santos disse que o acordo de livre-comércio está “funcionando bem” e que o déficit colombiano com os EUA não é “tão grande”. Os dois líderes discutiram o processo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o controle da produção de cocaína na Colômbia e a crise na Venezuela. Congressistas disseram à agência Reuters nesta quinta-feira que os Estados Unidos planejam anunciar em breve um pacote de sanções contra pelo menos seis oficiais do governo da Venezuela. Mais de 40 pessoas já morreram no último mês desde que os protestos contra o presidente Nicolás Maduro se intensificaram.

Acidente na Times Square

Um veículo atropelou um grupo de pedestres na Times Square, em Nova York, matando pelo menos uma pessoa e deixando 22 feridos. O motorista tinha sinais de presença de álcool e drogas e já teve passagens pela polícia em 2008 e 2015 por dirigir embriagado. O FBI está investigando o acidente junto com a polícia de Nova York, mas a possibilidade de um atentado terrorista está praticamente descartada — o atropelamento de multidões foi um artifício usado em ataques recentes em cidades como Londres, Estocolmo, Berlim e Nice.

Nafta vive

O governo americano anunciou que vai renegociar o Nafta, acordo comercial entre Estados Unidos, México e Canadá. O representante comercial americano, Robert Lighthizer, enviou uma carta ao Congresso dizendo que o Nafta continuava sendo uma opção para o país. Os legisladores agora têm um prazo de 90 dias para analisar formas de reformular o pacto, mas a carta não dá detalhes sobre que tipo de mudanças o presidente Donald Trump deseja. Trump já afirmou que o Nafta é um “desastre” e prometeu diversas vezes acabar com o pacto.

Austeridade na Grécia

Em meio a protestos e um dia após uma greve geral, o Parlamento grego aprovou uma série de medidas de austeridade, como cortes em aposentadorias e salários e aumento de impostos. Com os cortes, o governo quer ganhar credibilidade para obter um empréstimo de 7,5 bilhões de dólares e alívio de dívidas com credores internacionais, como o Fundo Monetário Internacional e da União Europeia. A Grécia será um dos principais tópicos numa reunião dos ministros das Finanças da zona do euro na semana que vem.

Os planos de May

O Partido Conservador, da premiê britânica, Theresa May, anunciou suas propostas para as eleições legislativas do país, em 8 de junho. Buscando apoio da base conservadora que votou pelo Brexit, saída da União Europeia, as medidas incluem reduzir a imigração a 100.000 pessoas por ano — 273.000 imigrantes entraram no país entre 2015 e 2016. As propostas também almejam zerar o déficit do país até 2020 — atualmente, o saldo negativo está em 2,6% do PIB. May também afirmou que não quer classificar as negociações de saída da UE como “Brexit duro”, mas como “Brexit certo”.

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