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Trump e candidatos republicanos criticam discurso de Obama

"O discurso do Estado da União é realmente chato, lento, letárgico, muito difícil de ver!", escreveu Trump em seu Twitter

Trump sobre a fala de Obama: "O discurso do Estado da União é realmente chato, lento, letárgico, muito difícil de ver!" (Dominick Reuter/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 07h31.

Washington - Os pré-candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos nas eleições de novembro, encabeçados pelo magnata Donald Trump, criticaram nesta terça-feira o último discurso anual do presidente Barack Obama , que recebeu afagos dos candidatos democratas que pretendem ocupar a Casa Branca dentro de um ano.

"O discurso do Estado da União é realmente chato, lento, letárgico, muito difícil de ver!", escreveu Trump em sua conta no Twitter, na qual também opinou que "o acordo (nuclear) com o Irã é terrível" depois que Obama enalteceu o pacto alcançado no ano passado.

O segundo nas pesquisas do partido republicano, o senador Ted Cruz, defendeu sua decisão de não assistir ao discurso ao qual estão convidados todos os integrantes do Senado.

"Acho que o discurso desta noite não surpreendeu ninguém. Foi mais do mesmo. Tristemente, foi menos um Estado da União e mais um estado de negação. O presidente Obama demonstrou o quão desligado está (da realidade nos EUA)", afirmou Cruz em uma entrevista à emissora "NBC News".

O senador pelo Texas também reprovou o fato de Obama não ter pronunciado as palavras "terrorismo islamita radical" nem mencionado os ataques em Paris e em San Bernardino (Califórnia), e o acusou de ter "minimizado o risco" que representa o Estado Islâmico (EI).

Por outro lado, o senador e pré-candidato republicano Marco Rubio assistiu ao discurso no Congresso, embora visivelmente cansado e pouco motivado pelas palavras de Obama.

O também senador Rand Paul se ausentou do discurso, mas chamou Obama de "mentiroso" no Twitter, enquanto o ex-governador da Flórida Jeb Bush criticou o trecho dedicado à política externa.

"Os Estados Unidos estão mais seguros? A Coreia do Norte está fazendo testes com material nuclear. A Síria está um caos. Os talibãs seguem avançando. Este presidente vive em um mundo diferente", disse Bush no Twitter.

Por outro lado, os pré-candidatos democratas, especialmente Hillary Clinton, não tardaram em elogiar o último discurso anual de Obama.

"Os Estados Unidos estão melhores devido à liderança do presidente. Estou orgulhosa de chamá-lo de meu amigo. Avancemos sobre esses progressos", tuitou a ex-secretária de Estado.

Hillary também publicou uma mensagem em espanhol, dizendo que Obama "manteve a economia forte e o país seguro. Isso é o que o presidente tem que fazer. É seu dever".

Seu principal rival democrata, o senador Bernie Sanders, também presenciou o discurso no Congresso e disse no Twitter que o pronunciamento tinha sido "importante" porque Obama lembrou ao país "para que não tenha medo da mudança, mas aproveite a oportunidade para melhorar as vidas de todos os americanos".

O terceiro democrata em disputa, Martin O'Malley, escreveu no Twitter que "nenhum presidente nos tempos modernos herdou maiores desafios" que Obama, e que graças a sua liderança "o país está mais forte".

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Washington - Os pré-candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos nas eleições de novembro, encabeçados pelo magnata Donald Trump, criticaram nesta terça-feira o último discurso anual do presidente Barack Obama , que recebeu afagos dos candidatos democratas que pretendem ocupar a Casa Branca dentro de um ano.

"O discurso do Estado da União é realmente chato, lento, letárgico, muito difícil de ver!", escreveu Trump em sua conta no Twitter, na qual também opinou que "o acordo (nuclear) com o Irã é terrível" depois que Obama enalteceu o pacto alcançado no ano passado.

O segundo nas pesquisas do partido republicano, o senador Ted Cruz, defendeu sua decisão de não assistir ao discurso ao qual estão convidados todos os integrantes do Senado.

"Acho que o discurso desta noite não surpreendeu ninguém. Foi mais do mesmo. Tristemente, foi menos um Estado da União e mais um estado de negação. O presidente Obama demonstrou o quão desligado está (da realidade nos EUA)", afirmou Cruz em uma entrevista à emissora "NBC News".

O senador pelo Texas também reprovou o fato de Obama não ter pronunciado as palavras "terrorismo islamita radical" nem mencionado os ataques em Paris e em San Bernardino (Califórnia), e o acusou de ter "minimizado o risco" que representa o Estado Islâmico (EI).

Por outro lado, o senador e pré-candidato republicano Marco Rubio assistiu ao discurso no Congresso, embora visivelmente cansado e pouco motivado pelas palavras de Obama.

O também senador Rand Paul se ausentou do discurso, mas chamou Obama de "mentiroso" no Twitter, enquanto o ex-governador da Flórida Jeb Bush criticou o trecho dedicado à política externa.

"Os Estados Unidos estão mais seguros? A Coreia do Norte está fazendo testes com material nuclear. A Síria está um caos. Os talibãs seguem avançando. Este presidente vive em um mundo diferente", disse Bush no Twitter.

Por outro lado, os pré-candidatos democratas, especialmente Hillary Clinton, não tardaram em elogiar o último discurso anual de Obama.

"Os Estados Unidos estão melhores devido à liderança do presidente. Estou orgulhosa de chamá-lo de meu amigo. Avancemos sobre esses progressos", tuitou a ex-secretária de Estado.

Hillary também publicou uma mensagem em espanhol, dizendo que Obama "manteve a economia forte e o país seguro. Isso é o que o presidente tem que fazer. É seu dever".

Seu principal rival democrata, o senador Bernie Sanders, também presenciou o discurso no Congresso e disse no Twitter que o pronunciamento tinha sido "importante" porque Obama lembrou ao país "para que não tenha medo da mudança, mas aproveite a oportunidade para melhorar as vidas de todos os americanos".

O terceiro democrata em disputa, Martin O'Malley, escreveu no Twitter que "nenhum presidente nos tempos modernos herdou maiores desafios" que Obama, e que graças a sua liderança "o país está mais forte".

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