Trump diz que atirador na Flórida é "mentalmente perturbado"
Nikolas Cruz, ingressou no início desta quinta-feira na prisão do condado de Broward, acusado de 17 assassinatos premeditados
EFE
Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 13h42.
Última atualização em 15 de fevereiro de 2018 às 13h42.
Washington - O presidente dos Estados Unidos , Donald Trump , afirmou nesta quinta-feira que houve muitos "sinais" de que o suposto autor do tiroteio em uma escola de secundária de Parkland ( Flórida ), onde 17 pessoas morreram ontem, é uma pessoa "mentalmente perturbada".
"Tantos sinais de que o atirador da Flórida era mentalmente perturbado, inclusive foi expulso da escola por mau comportamento", disse Trump em sua conta do Twitter.
O presidente americano ressaltou que "vizinhos e colegas de classe sabiam que ele era um grande problema" e acrescentou que é preciso "sempre informar essas circunstâncias às autoridades".
Trata-se do segundo comentário de Trump sobre o massacre, após o presidente apontar horas depois de se saber da magnitude da tragédia que "nenhuma criança, professor ou qualquer pessoa deveria jamais se sentir insegura em uma escola americana".
O suspeito do ataque, identificado como Nikolas Cruz, ingressou no início desta quinta-feira na prisão do condado de Broward, na cidade vizinha de Fort Lauderdale, acusado de 17 assassinatos premeditados, após ser interrogado por várias horas.
A investigação aponta que o jovem, expulso da escola no ano passado após uma briga com o novo parceiro de sua ex-namorada, ativou o alarme de incêndio com bombas de fumaça e, quando os seus antigos colegas saíram das salas, começou a atirar com uma arma semiautomática, indica a imprensa local.
O tiroteio de Parkland, que além dos 17 mortos deixou 15 feridos, foi o 17º incidente com armas em escolas americanas ocorrido até agora em 2018, ou seja, em 45 dias.