Trump conversa durante 90 minutos com premiê japonês em NY
O premier do Japão fez uma parada em Nova York a caminho de Lima, onde participará da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico
EFE
Publicado em 17 de novembro de 2016 às 23h00.
Nova York - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , se reuniu nesta quinta-feira durante cerca de 90 minutos com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe , o primeiro governante com o qual o magnata se encontra desde que venceu os últimos pleitos americanos.
À espera que haja maiores explicações sobre a reunião, um porta-voz oficial disse que a reunião começou às 16h55 (horário local, 19h55 de Brasília), cinco minutos antes da hora programada, e aconteceu na Trump Tower de Nova York.
Embora a princípio tenham informado que a reunião contaria com a participação do vice-presidente eleito, não foi possível confirmar esse dado e, de fato, Mike Pence chegou à Trump Tower vários minutos antes do fim da reunião.
Porta-vozes da equipe de transição anunciaram na primeira hora de hoje que possivelmente se daria informação sobre a reunião quando esta terminasse, mas insistiram que o encontro seria "muito informal" e não anteciparam grandes resultados.
"Acredito que uma conversa mais a fundo sobre temas políticos e relações entre Japão e Estados Unidos terá que esperar até depois da inauguração (do mandato de Trump)", afirmou a porta-voz da equipe de transição, Kellyanne Conway.
O primeiro-ministro do Japão fez uma parada em Nova York a caminho de Lima, onde participará da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), na qual estará, entre outros, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Durante a campanha eleitoral, Trump foi muito crítico com uma série de tratados comerciais dos Estados Unidos, como o que os vincula aos países da América do Norte e o Tratado Transpacífico (TPP).
Além disso, o magnata assinalou o Japão como um dos países que deveriam pagar mais aos Estados Unidos pela assistência miliar que recebem de sua parte, algo que despertou preocupação em Tóquio.