Tribunal egípcio rejeita ação contra humorista de TV
Ação judicial pedia o banimento da TV de humorista acusado de insultar o presidente e a religião muçulmana
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2013 às 16h36.
Cairo - Um tribunal egípcio rejeitou neste sábado uma ação judicial que pedia o banimento da TV de um popular humorista acusado de insultar o presidente e a religião muçulmana, mas ele ainda é alvo de uma investigação criminal por denúncias semelhantes.
Críticos do governo consideram os processos contra o humorista Bassem Youssef -- que citou como seu modelo o comediante Jon Stewart, do "The Daily Show", nos EUA -- como parte de uma repressão aos dissidentes. O governo do presidente Mohamed Mursi e seus aliados da organização Irmandade Muçulmana negam ter essa intenção.
Uma corte do Cairo rejeitou a petição de Mahmoud Abu el-Aineen, um advogado islamista que pedia a proibição do programa de Youssef e o fechamento do canal independente de TV CBC, disseram fontes do setor judicial.
Youssef se tornou famoso com um programa satírico online após o levante popular que levou à derrubada do presidente anterior, Hosni Mubarak, em 2011. Ele foi libertado sob fiança no domingo, após o procurador-geral ter ordenado sua prisão.
O procurador acusa Youssef de insultar o Islã e minar o poder de Mursi.
A ação encaminhada pelo advogado El-Aineen, que trabalha para a Irmandade Muçulmana, mas apresentou a queixa por conta própria, não está relacionado com a ação movida pela Procuradoria-Geral.
Na terça-feira, autoridades do Egito ameaçaram cancelar a licença da CBC porque o programa de Youssef viola as normas que regem os meios de comunicação no Cairo, onde a emissora tem sua sede, informou a mídia estatal.
Cairo - Um tribunal egípcio rejeitou neste sábado uma ação judicial que pedia o banimento da TV de um popular humorista acusado de insultar o presidente e a religião muçulmana, mas ele ainda é alvo de uma investigação criminal por denúncias semelhantes.
Críticos do governo consideram os processos contra o humorista Bassem Youssef -- que citou como seu modelo o comediante Jon Stewart, do "The Daily Show", nos EUA -- como parte de uma repressão aos dissidentes. O governo do presidente Mohamed Mursi e seus aliados da organização Irmandade Muçulmana negam ter essa intenção.
Uma corte do Cairo rejeitou a petição de Mahmoud Abu el-Aineen, um advogado islamista que pedia a proibição do programa de Youssef e o fechamento do canal independente de TV CBC, disseram fontes do setor judicial.
Youssef se tornou famoso com um programa satírico online após o levante popular que levou à derrubada do presidente anterior, Hosni Mubarak, em 2011. Ele foi libertado sob fiança no domingo, após o procurador-geral ter ordenado sua prisão.
O procurador acusa Youssef de insultar o Islã e minar o poder de Mursi.
A ação encaminhada pelo advogado El-Aineen, que trabalha para a Irmandade Muçulmana, mas apresentou a queixa por conta própria, não está relacionado com a ação movida pela Procuradoria-Geral.
Na terça-feira, autoridades do Egito ameaçaram cancelar a licença da CBC porque o programa de Youssef viola as normas que regem os meios de comunicação no Cairo, onde a emissora tem sua sede, informou a mídia estatal.