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Tribunal egípcio quer investigar fuga de Mursi de prisão

O Tribunal Penal de Ismailiya assegurou que as investigações revelaram que membros do grupo palestino Hamas, do libanês Hezbollah e da Irmandade Muçulmana se coordenaram com alguns beduínos no Sinai para invadir as prisões

Mouhamed Mursi: presidente egípcio conseguiu escapar de várias prisões durante a revolta popular de 2011 (REUTERS/Egyptian Presidency)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2013 às 09h48.

Cairo - Um tribunal egípcio pediu neste domingo à Procuradoria Geral que investigue a fuga de presos, entre eles o presidente do país, Mohammed Mursi, de várias prisões durante a revolta popular de 2011.

O Tribunal Penal de Ismailiya assegurou que as investigações revelaram que membros do grupo palestino Hamas, do libanês Hezbollah e da Irmandade Muçulmana se coordenaram com alguns beduínos no Sinai para invadir as prisões e libertar os presos que pertenciam a estas organizações.

Esse suposto plano começou no dia 25 de janeiro de 2011, aproveitando os incidentes da revolução, quando algumas pessoas atacaram policiais no Sinai para preparar a entrada de elementos procedentes de fora do Egito .

Estes infiltrados atacaram, no dia 29 de janeiro, várias prisões egípcias onde estavam detidos membros de grupos palestinos e do Hezbollah, e de outras formações salafistas e da Irmandade Muçulmana, para libertá-los com a ajuda de dois membros da Irmandade, à qual pertenceu Mursi até sua eleição.

Na operação, os agressores atacaram os policiais nas prisões e utilizaram equipamentos pesados para romper os muros das prisões, o que permitiu a fuga dos 11.162 presos da prisão de Wadi el Natrun, localizada no deserto entre Cairo e Alexandria.

Entre eles estavam vários dirigentes da Irmandade Muçulmana, inclusive Mursi, que tinham sido detidos dois dias antes sob a acusação de tentar tomar o poder no país. EFE

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Cairo - Um tribunal egípcio pediu neste domingo à Procuradoria Geral que investigue a fuga de presos, entre eles o presidente do país, Mohammed Mursi, de várias prisões durante a revolta popular de 2011.

O Tribunal Penal de Ismailiya assegurou que as investigações revelaram que membros do grupo palestino Hamas, do libanês Hezbollah e da Irmandade Muçulmana se coordenaram com alguns beduínos no Sinai para invadir as prisões e libertar os presos que pertenciam a estas organizações.

Esse suposto plano começou no dia 25 de janeiro de 2011, aproveitando os incidentes da revolução, quando algumas pessoas atacaram policiais no Sinai para preparar a entrada de elementos procedentes de fora do Egito .

Estes infiltrados atacaram, no dia 29 de janeiro, várias prisões egípcias onde estavam detidos membros de grupos palestinos e do Hezbollah, e de outras formações salafistas e da Irmandade Muçulmana, para libertá-los com a ajuda de dois membros da Irmandade, à qual pertenceu Mursi até sua eleição.

Na operação, os agressores atacaram os policiais nas prisões e utilizaram equipamentos pesados para romper os muros das prisões, o que permitiu a fuga dos 11.162 presos da prisão de Wadi el Natrun, localizada no deserto entre Cairo e Alexandria.

Entre eles estavam vários dirigentes da Irmandade Muçulmana, inclusive Mursi, que tinham sido detidos dois dias antes sob a acusação de tentar tomar o poder no país. EFE

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