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Tremor de 5,6 graus atinge o Irã próximo à usina nuclear

Terremoto de 5,6 graus na escala Richter atingiu o sudoeste do Irã, onde se localiza a única usina nuclear que existe no país islâmico, segundo Estados Unidos


	Bandeira do Irã em frente a míssil: não há informações sobre vítimas e danos materiais
 (Getty Images)

Bandeira do Irã em frente a míssil: não há informações sobre vítimas e danos materiais (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 12h59.

Washington - Um terremoto de 5.6 graus na escala Richter atingiu nesta quinta-feira o sudoeste do Irã, próximo da cidade de Bushehr, onde se localiza a única usina nuclear que existe no país islâmico, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, por sua sigla em inglês).

O tremor ocorreu às 12h50 (horário de Brasília), a cerca de 60 quilômetros ao nordeste dessa cidade, a 14 quilômetros ao nordeste de Borazjan e 43 quilômetros ao sudoeste de Kazerun, com uma profundidade de apenas 16 quilômetros.

Não há informações sobre vítimas e danos materiais. A central Bushehr é considerada a primeira usina nuclear civil construída no Oriente Médio e a segunda instalação nuclear na região após o Centro de Pesquisa Nuclear do Neguev, em Dimona (Israel).

A central, cuja construção se prolongou durante décadas devido à oposição ocidental, foi colocada em funcionamento em agosto de 2010 e conectada à rede elétrica nacional do Irã um mês mais tarde, a uma potência de 60 megawatts.

O Irã começou a construir a usina nuclear na década de 1970 com ajuda alemã, mas o projeto foi interrompido pelo triunfo da Revolução Islâmica, que em 1979 depôs o último xá de Pérsia, Mohammed Reza Pahlevi.

O consórcio russo AtomStroyExport retomou a construção após assinar um contrato com o Irã em fevereiro de 1998, mas desde então o projeto sofreu vários atrasos devido às suspeitas da comunidade internacional sobre a existência de um programa nuclear iraniano com fins militares.

No fim de semana passado, o Irã alcançou um acordo temporário sobre seu programa nuclear com o G5+1 (integrado pelos Estados Unidos, França, Rússia, China, Reino Unidos, mais a Alemanha) por meio do qual se compromete a interrompê-lo durante seis meses para demonstrar que seu objetivo não é a construção de uma arma nuclear. 

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