Exame Logo

Tráfico humano para Europa e EUA gera US$ 7 bilhões ao ano

As principais rotas para a tráfico humano geram a cada ano rendas estimadas em US$ 7 bilhões, divulgou a ONU

Tráfico humano: número global é provavelmente mais alto, segundo representante (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 14h50.

Viena - As principais rotas para a tráfico humano, da África à Europa e da América do Sul aos EUA , geram a cada ano aos traficantes rendas estimadas em pelo menos US$ 7 bilhões, divulgou nesta segunda-feira o diretor-executivo do Escritório da ONU contra Drogas e Crime (UNODC), Yuri Fedotov.

O diretor reconheceu em Viena que "o número global é provavelmente muito mais alto". Para desmontar estas redes de contrabando, a comunidade internacional precisa "estar unida" no desejo de ver estes traficantes "processados, presos e privados de seus bens", ressaltou o ex-diplomata russo.

E lembrou que os imigrantes "devem receber cuidado e proteção".

"Estreitando a cooperação, compartilhando informação e realizando operações conjuntas podemos prevenir que os traficantes continuem um passo à frente das autoridades da lei", acrescentou o responsável da UNODC.

"Mas, para poder conseguir êxito genuíno, devemos nos concentrar em romper as redes de traficantes, responsáveis por tantas mortes de imigrantes", disse Fedotov, ao destacar que desde 2000 mais de 40 mil imigrantes morreram durante as mudanças clandestinas.

"Os imigrantes se afogam no mar, morrem asfixiados nos contêineres e morrem de sede nos desertos", destacou o diretor-executivo do UNODC.

Veja também

Viena - As principais rotas para a tráfico humano, da África à Europa e da América do Sul aos EUA , geram a cada ano aos traficantes rendas estimadas em pelo menos US$ 7 bilhões, divulgou nesta segunda-feira o diretor-executivo do Escritório da ONU contra Drogas e Crime (UNODC), Yuri Fedotov.

O diretor reconheceu em Viena que "o número global é provavelmente muito mais alto". Para desmontar estas redes de contrabando, a comunidade internacional precisa "estar unida" no desejo de ver estes traficantes "processados, presos e privados de seus bens", ressaltou o ex-diplomata russo.

E lembrou que os imigrantes "devem receber cuidado e proteção".

"Estreitando a cooperação, compartilhando informação e realizando operações conjuntas podemos prevenir que os traficantes continuem um passo à frente das autoridades da lei", acrescentou o responsável da UNODC.

"Mas, para poder conseguir êxito genuíno, devemos nos concentrar em romper as redes de traficantes, responsáveis por tantas mortes de imigrantes", disse Fedotov, ao destacar que desde 2000 mais de 40 mil imigrantes morreram durante as mudanças clandestinas.

"Os imigrantes se afogam no mar, morrem asfixiados nos contêineres e morrem de sede nos desertos", destacou o diretor-executivo do UNODC.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAmérica LatinaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame