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Trabalhadores fazem nova greve em protesto aos cortes na Grécia

Empregados de estatais iniciaram paralisação de 24 horas com o lema "Rebelar-se contra a chantagem da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional"

Funcionários de bancos também foram convocados à greve (Milos Bicanski/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 05h50.

Atenas - Os funcionários das empresas estatais, dos portos e dos bancos na Grécia iniciaram nesta quinta-feira uma greve de 24 horas, enquanto os trabalhadores dos hospitais públicos trabalharão apenas quatro horas em Atenas e Salônica, em protesto contra o novo programa de cortes de gastos do Governo.

Sob o lema "Rebelar-se contra a chantagem da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI)", a Confederação de Trabalhadores da Grécia (GSEE), que possui 1,5 milhão de filiados, convocou à greve os trabalhadores das empresas que estão na lista de privatizações até 2015.

O serviço ferroviário não funcionará durante o dia todo, da mesma forma que o trem regional que conecta a capital grega ao aeroporto internacional Eleftherios Venizelos. Os hospitais públicos funcionaram normalmente até 10h locais (4h de Brasília), e agora só atendem casos de emergência. Os funcionários de bancos também foram convocados à greve.

A União de Funcionários Públicos (Adedy), que representa 800 mil trabalhadores, convocou uma manifestação de protesto nas cidades de Atenas e Salônica, a partir das 11h locais (5h de Brasília), sob o lema "Não vendemos nada".

Segundo os sindicatos, o transporte público da capital ficou paralisado nas primeiras horas do dia e o serviço funcionará apenas para facilitar o acesso dos manifestantes ao protesto.

Já os trabalhadores de carga e descarga em todos os portos do país decretaram greve de 24 horas contra o programa de privatização do Governo.

Os sindicatos majoritários fazem os preparativos para a próxima greve geral de 24 horas, no dia 15, a terceira do ano e a 15ª desde que a Grécia incorporou, em 2010, um plano de austeridade para equilibrar o orçamento deficitário, que obrigou o país a recorrer a um grande pacote de resgate financeiro concedido pela UE e pelo FMI.

No entanto, após um ano de dolorosos esforços, a Grécia se vê obrigada a implementar novas medidas de cortes de gastos, aumentos de impostos, fechamento de organismos públicos, privatizações e aluguel dos bens imobiliários do Estado para alcançar a meta de reduzir seu déficit para menos de 3% do PIB até 2014.

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Sob o lema "Rebelar-se contra a chantagem da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI)", a Confederação de Trabalhadores da Grécia (GSEE), que possui 1,5 milhão de filiados, convocou à greve os trabalhadores das empresas que estão na lista de privatizações até 2015.

O serviço ferroviário não funcionará durante o dia todo, da mesma forma que o trem regional que conecta a capital grega ao aeroporto internacional Eleftherios Venizelos. Os hospitais públicos funcionaram normalmente até 10h locais (4h de Brasília), e agora só atendem casos de emergência. Os funcionários de bancos também foram convocados à greve.

A União de Funcionários Públicos (Adedy), que representa 800 mil trabalhadores, convocou uma manifestação de protesto nas cidades de Atenas e Salônica, a partir das 11h locais (5h de Brasília), sob o lema "Não vendemos nada".

Segundo os sindicatos, o transporte público da capital ficou paralisado nas primeiras horas do dia e o serviço funcionará apenas para facilitar o acesso dos manifestantes ao protesto.

Já os trabalhadores de carga e descarga em todos os portos do país decretaram greve de 24 horas contra o programa de privatização do Governo.

Os sindicatos majoritários fazem os preparativos para a próxima greve geral de 24 horas, no dia 15, a terceira do ano e a 15ª desde que a Grécia incorporou, em 2010, um plano de austeridade para equilibrar o orçamento deficitário, que obrigou o país a recorrer a um grande pacote de resgate financeiro concedido pela UE e pelo FMI.

No entanto, após um ano de dolorosos esforços, a Grécia se vê obrigada a implementar novas medidas de cortes de gastos, aumentos de impostos, fechamento de organismos públicos, privatizações e aluguel dos bens imobiliários do Estado para alcançar a meta de reduzir seu déficit para menos de 3% do PIB até 2014.

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