TPI celebra acordo de paz na Colômbia mas pede justiça
"Essas aspirações devem ser atendidas completamente, incluindo a garantia de que aqueles que cometeram crimes graves sejam levados à Justiça", disse procuradora
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2016 às 08h27.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) celebrou, nesta quinta-feira (1º), o acordo de paz entre o governo da Colômbia e os rebeldes das Farc , mas pediu que os autores de crimes de guerra e contra a humanidade sejam levados à Justiça.
"O acordo de paz reconhece o lugar central das vítimas no processo e suas aspirações legítimas de justiça", afirmou a procuradora-geral do TPI, Fatou Bensouda.
"Essas aspirações devem ser atendidas completamente, incluindo a garantia de que aqueles que cometeram crimes graves sejam realmente levados à Justiça", disse Bensouda em um comunicado divulgado pelo TPI em sua sede em Haia.
Seu antecessor, Luis Moreno Ocampo, abriu em 2006 uma investigação preliminar sobre a violência empregada pelo Exército, pelas guerrilhas e pelas forças paramilitares nos 52 anos de conflito na Colômbia.
O objetivo era comprovar se uma investigação completa por parte do TPI se justificava, diante da incapacidade (ou da falta de interesse) dos tribunais nacionais para julgar crimes contra a humanidade, crimes de guerra e genocídio eventualmente cometidos no país latino-americano.
Bensouda afirmou que a responsabilidade está agora nas mãos do painel de cinco pessoas denominado Jurisdição Especial de Paz, que terá como tarefa julgar e sentenciar indivíduos acusados de cometer crimes de guerra durante o conflito.
"A promessa dessa prestação de contas deve ser uma realidade para que o povo da Colômbia recolha dividendos da paz", insistiu a procuradora.
"A conquista de uma paz duradoura está intrinsecamente vinculada a que se faça justiça e que se veja que se faz justiça", completou, acrescentando que o órgão continuará a apoiar o processo na Colômbia durante a fase de implementação do acordo de paz.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, comemorou no Twitter a reação do TPI.
"Apoio e reconhecimento de @IntlCrimCourt ao #AcuerdoDePaz silencia vozes que promulgam impunidade", tuitou Santos.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) celebrou, nesta quinta-feira (1º), o acordo de paz entre o governo da Colômbia e os rebeldes das Farc , mas pediu que os autores de crimes de guerra e contra a humanidade sejam levados à Justiça.
"O acordo de paz reconhece o lugar central das vítimas no processo e suas aspirações legítimas de justiça", afirmou a procuradora-geral do TPI, Fatou Bensouda.
"Essas aspirações devem ser atendidas completamente, incluindo a garantia de que aqueles que cometeram crimes graves sejam realmente levados à Justiça", disse Bensouda em um comunicado divulgado pelo TPI em sua sede em Haia.
Seu antecessor, Luis Moreno Ocampo, abriu em 2006 uma investigação preliminar sobre a violência empregada pelo Exército, pelas guerrilhas e pelas forças paramilitares nos 52 anos de conflito na Colômbia.
O objetivo era comprovar se uma investigação completa por parte do TPI se justificava, diante da incapacidade (ou da falta de interesse) dos tribunais nacionais para julgar crimes contra a humanidade, crimes de guerra e genocídio eventualmente cometidos no país latino-americano.
Bensouda afirmou que a responsabilidade está agora nas mãos do painel de cinco pessoas denominado Jurisdição Especial de Paz, que terá como tarefa julgar e sentenciar indivíduos acusados de cometer crimes de guerra durante o conflito.
"A promessa dessa prestação de contas deve ser uma realidade para que o povo da Colômbia recolha dividendos da paz", insistiu a procuradora.
"A conquista de uma paz duradoura está intrinsecamente vinculada a que se faça justiça e que se veja que se faz justiça", completou, acrescentando que o órgão continuará a apoiar o processo na Colômbia durante a fase de implementação do acordo de paz.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, comemorou no Twitter a reação do TPI.
"Apoio e reconhecimento de @IntlCrimCourt ao #AcuerdoDePaz silencia vozes que promulgam impunidade", tuitou Santos.