Testes da OMS podem elevar para 3 mortes por novo vírus
As duas pessoas supostamente contagiadas são parentes de outros dois residentes da Arábia Saudita
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2012 às 17h25.
Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera os resultados de laboratório para confirmar uma nova morte na Arábia Saudita causada pelo coronavírus detectado no último mês de setembro, o que elevaria para três o número de infectados falecidos.
"Estamos à espera que se confirmem dois novos casos, dos quais um resultou fatal. Apesar de, a princípio, a pessoa que se recuperou ter testado negativo para o coronavírus, o resultado não é confiável e estamos à espera de uma segunda comprovação", disse nesta quarta-feira à Agência Efe o porta-voz da OMS, Gregory Härtl.
As duas pessoas supostamente contagiadas são parentes de outros dois residentes da Arábia Saudita, um deles falecido, cujos contágios foram confirmados em laboratório e anunciados na semana passada pela agência sanitária das Nações Unidas.
No total, a OMS informou na sexta-feira quatro novos casos, três na Arábia Saudita e outro no Catar, o que eleva para seis o número de infectados até o momento pelo novo coronavírus, que se manifesta nos pacientes como uma síndrome respiratória e renal.
O primeiro caso desta nova modalidade de coronavírus foi detectado e confirmado pelo Centro Médico da Universidade Erasmus, na Holanda, no começo do ano em um homem de 60 anos da Arábia Saudita, que faleceu após ser hospitalizado.
O segundo caso foi o de um catariano que antes de adoecer viajou à Arábia Saudita e que se recuperou em um hospital britânico.
Em ambos casos os pacientes sofreram insuficiência renal, algo que surpreendeu os médicos, porque normalmente não se relaciona com uma síndrome pulmonar, razão pela qual começaram a investigar.
Fadela Chaib, porta-voz da OMS, esclareceu que as duas mortes registradas até o momento "não estão relacionadas".
O novo vírus foi detectado no início de setembro e foi classificado como um coronavírus, a família à qual também pertencem a gripe estacional e a síndrome respiratória aguda severa conhecida como Sars.
Um mês depois, a OMS garantiu que "não havia evidência da transmissão do vírus de humano a humano".
Este organismo, junto com os governos da Arábia Saudita e Catar, segue trabalhando para conhecer melhor o coronavírus e sua fonte, e pediu aos demais países que mantenham o alerta.
Até que disponha de nova informação sobre a doença, a OMS pediu que se considere que o vírus pode estar presente em outros países diferentes dos dois nos quais os casos foram detectados.
Neste sentido, a OMS instou as autoridades sanitárias a realizar testes em pacientes que apresentem pneumonias com sintomas não comuns inclusive quando não tenham viajado ou não tenham estado em contato com catarianos ou sauditas.
Além disso, propôs investigar qualquer cepa de Sars ou a presença de alguma destas síndromes nos profissionais de saúde "independentemente do lugar onde apareçam", e manteve sua decisão de não recomendar nenhuma restrição de viagem.
Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera os resultados de laboratório para confirmar uma nova morte na Arábia Saudita causada pelo coronavírus detectado no último mês de setembro, o que elevaria para três o número de infectados falecidos.
"Estamos à espera que se confirmem dois novos casos, dos quais um resultou fatal. Apesar de, a princípio, a pessoa que se recuperou ter testado negativo para o coronavírus, o resultado não é confiável e estamos à espera de uma segunda comprovação", disse nesta quarta-feira à Agência Efe o porta-voz da OMS, Gregory Härtl.
As duas pessoas supostamente contagiadas são parentes de outros dois residentes da Arábia Saudita, um deles falecido, cujos contágios foram confirmados em laboratório e anunciados na semana passada pela agência sanitária das Nações Unidas.
No total, a OMS informou na sexta-feira quatro novos casos, três na Arábia Saudita e outro no Catar, o que eleva para seis o número de infectados até o momento pelo novo coronavírus, que se manifesta nos pacientes como uma síndrome respiratória e renal.
O primeiro caso desta nova modalidade de coronavírus foi detectado e confirmado pelo Centro Médico da Universidade Erasmus, na Holanda, no começo do ano em um homem de 60 anos da Arábia Saudita, que faleceu após ser hospitalizado.
O segundo caso foi o de um catariano que antes de adoecer viajou à Arábia Saudita e que se recuperou em um hospital britânico.
Em ambos casos os pacientes sofreram insuficiência renal, algo que surpreendeu os médicos, porque normalmente não se relaciona com uma síndrome pulmonar, razão pela qual começaram a investigar.
Fadela Chaib, porta-voz da OMS, esclareceu que as duas mortes registradas até o momento "não estão relacionadas".
O novo vírus foi detectado no início de setembro e foi classificado como um coronavírus, a família à qual também pertencem a gripe estacional e a síndrome respiratória aguda severa conhecida como Sars.
Um mês depois, a OMS garantiu que "não havia evidência da transmissão do vírus de humano a humano".
Este organismo, junto com os governos da Arábia Saudita e Catar, segue trabalhando para conhecer melhor o coronavírus e sua fonte, e pediu aos demais países que mantenham o alerta.
Até que disponha de nova informação sobre a doença, a OMS pediu que se considere que o vírus pode estar presente em outros países diferentes dos dois nos quais os casos foram detectados.
Neste sentido, a OMS instou as autoridades sanitárias a realizar testes em pacientes que apresentem pneumonias com sintomas não comuns inclusive quando não tenham viajado ou não tenham estado em contato com catarianos ou sauditas.
Além disso, propôs investigar qualquer cepa de Sars ou a presença de alguma destas síndromes nos profissionais de saúde "independentemente do lugar onde apareçam", e manteve sua decisão de não recomendar nenhuma restrição de viagem.