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Termoelétricas ficam abaixo das metas de geração

Há unidades que não conseguiram produzir um único megawatt no período de um mês, o que fez a Aneel iniciar uma rígida fiscalização nas usinas

Algumas termoelétricas são contratadas para ficar em stand by para qualquer emergência no sistema elétrico, a exemplo da seca que o País vive atualmente
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 09h10.

São Paulo - Quase um mês depois de o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ser obrigado a acionar todas as térmicas existentes no País para preservar o nível dos reservatórios, algumas usinas ainda têm tido dificuldade para produzir o volume programado.

Há unidades que não conseguiram produzir um único megawatt (MW) nesse período, o que fez a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciar uma rígida fiscalização nas usinas.

Essas termoelétricas, movidas a óleo combustível, diesel e carvão, são contratadas para ficar em stand by para qualquer emergência no sistema elétrico, a exemplo da seca que o País vive atualmente.

Para ficarem paradas à espera de um chamado do ONS, elas ganham uma receita fixa mensal. Quando são acionadas, além da renda mensal, recebem também pelo custo do combustível, que é extremamente elevado - acima de R$ 500 o MW hora. Todo esse dinheiro sai do bolso dos brasileiros quando pagam a conta de luz.

Mas, como já ocorreu em 2007, quando faltou gás natural para atender às usinas, nem todas as térmicas estão preparadas para produzir energia elétrica quando são solicitadas. No início, a diferença entre os volumes programados pelo ONS e o que realmente foi gerado era da ordem de 2 mil MW médios - equivalente à geração de uma usina como a de Santo Antônio, no Rio Madeira.


Hoje esse volume caiu bastante, para algo em torno de 800 e 500 MW médios. Mas a queda não é resultado apenas da melhora no desempenho das usinas. Como algumas não estavam operando, o ONS retirou as unidades da programação.

"Estamos fazendo estudos diários com base nos relatórios do operador e, à medida que encontramos grandes discrepâncias, iniciamos a fiscalização", afirma o Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração, Alessandro D’Afonseca Cantarino.

Segundo ele, algumas fiscalizações são feitas no escritório. Outras in loco, como já ocorreu em usinas no Ceará, Piauí, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte. Dependendo do resultado da fiscalização, a agência poderá até suspender a operação comercial das térmicas. "Estamos estudando alguns processos. Os geradores já foram notificados para apresentar suas justificativas."

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Há unidades que não conseguiram produzir um único megawatt (MW) nesse período, o que fez a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciar uma rígida fiscalização nas usinas.

Essas termoelétricas, movidas a óleo combustível, diesel e carvão, são contratadas para ficar em stand by para qualquer emergência no sistema elétrico, a exemplo da seca que o País vive atualmente.

Para ficarem paradas à espera de um chamado do ONS, elas ganham uma receita fixa mensal. Quando são acionadas, além da renda mensal, recebem também pelo custo do combustível, que é extremamente elevado - acima de R$ 500 o MW hora. Todo esse dinheiro sai do bolso dos brasileiros quando pagam a conta de luz.

Mas, como já ocorreu em 2007, quando faltou gás natural para atender às usinas, nem todas as térmicas estão preparadas para produzir energia elétrica quando são solicitadas. No início, a diferença entre os volumes programados pelo ONS e o que realmente foi gerado era da ordem de 2 mil MW médios - equivalente à geração de uma usina como a de Santo Antônio, no Rio Madeira.


Hoje esse volume caiu bastante, para algo em torno de 800 e 500 MW médios. Mas a queda não é resultado apenas da melhora no desempenho das usinas. Como algumas não estavam operando, o ONS retirou as unidades da programação.

"Estamos fazendo estudos diários com base nos relatórios do operador e, à medida que encontramos grandes discrepâncias, iniciamos a fiscalização", afirma o Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração, Alessandro D’Afonseca Cantarino.

Segundo ele, algumas fiscalizações são feitas no escritório. Outras in loco, como já ocorreu em usinas no Ceará, Piauí, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte. Dependendo do resultado da fiscalização, a agência poderá até suspender a operação comercial das térmicas. "Estamos estudando alguns processos. Os geradores já foram notificados para apresentar suas justificativas."

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