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Tepco cobrirá com cimento fundo do mar perto de Fukushima

A medida deverá ser finalizada em quatro meses. Foram detectados níveis de césio radioativo no mar, principalmente devido à água contaminada filtrada pela usina

Informação sobre Fukushima é da rede de televisão NHK (Tepco/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 19h57.

Tóquio - A Tepco, operadora da usina nuclear de Fukushima, no Japão , começará nesta quarta-feira a cobrir com cimento o fundo do mar ao redor da central para prevenir a propagação de substâncias radioativas no oceano, informou a rede de televisão NHK.

A usina foi atingida após um tsunami gerado após um terremoto registrado no Japão no ano passado.

A companhia anunciou que jogará cimento e argila numa área de 70 mil metros quadrados próximos ao reator número 6 de Fukushima. Com a operação, a Tepco pretende cobrir o fundo do mar com uma camada de seis centímetros para evitar que o material contaminado em torno da usina se expanda por um período de 50 anos.

A medida deverá ser finalizada em quatro meses. Recentemente, foram detectados níveis de césio radioativo no mar, principalmente devido à água contaminada filtrada pela usina.

No final de junho, a Tepco anunciou que detectou no fundo marinho a presença de estrôncio-89 e estrôncio-90, dois elementos gerados pela fissão de átomos de urânio e que têm vida média de 29 anos.

A companhia optou por cobrir o fundo do mar por temer que ondas e movimentos dos navios dispersassem o material radioativo próximo à central.

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A medida deverá ser finalizada em quatro meses. Recentemente, foram detectados níveis de césio radioativo no mar, principalmente devido à água contaminada filtrada pela usina.

No final de junho, a Tepco anunciou que detectou no fundo marinho a presença de estrôncio-89 e estrôncio-90, dois elementos gerados pela fissão de átomos de urânio e que têm vida média de 29 anos.

A companhia optou por cobrir o fundo do mar por temer que ondas e movimentos dos navios dispersassem o material radioativo próximo à central.

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