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Tensão com a China leva Vietnã a montar patrulhas marítimas

Empresa estatal acusou barcos chineses de sabotagem suas atividades pesqueiras no mar do Sul da China

  Patrulhas civis vietnamitas terão como objetivo de impedir barcos estrangeiros de violarem leis de pesca nas águas territoriais vietnamitas   (Kham/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 11h10.

Hanói/Nova Déli - O Vietnã vai realizar patrulhas marítimas para proteger sua atividade pesqueira no mar do Sul da China, depois que uma empresa estatal acusou barcos chineses de sabotagem, e a Índia declarou-se pronta para mobilizar embarcações que salvaguardem seus interesses nas águas disputadas.

As patrulhas civis vietnamitas, amparadas pela polícia marítima e por uma força de fronteira, começarão em 25 de janeiro, com o objetivo de impedir barcos estrangeiros de violarem leis de pesca nas águas territoriais vietnamitas, segundo o governo local e a imprensa estatal.

Essas operações são um sinal da crescente tensão no mar do Sul da China, onde reivindicações territoriais antepõem Pequim a dois países aliados dos EUA --Vietnã e Filipinas--, enquanto Brunei, Taiwan e Malásia também pleiteiam parte dessa zona marítima rica em minérios.

O decreto que institui as patrulhas do Vietnã foi assinado em 29 de novembro, um dia depois de a imprensa chinesa anunciar novas regras autorizando a polícia da província de Hainan (sul) a abordarem e apreenderem embarcações no mar do Sul da China. A nova regra entra em vigor em 1o de janeiro, tendo como alvo qualquer barco que "entrar ilegalmente" nas águas reivindicadas pela China.

"Isso vai causar fricção", disse Carl Thayer, especialista em segurança do Sudeste Asiático, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália. "Se (a China) começar a afirmar esses direitos e não for contestada ao longo do tempo, isso se torna habitual, se torna uma prática." O anúncio das patrulhas vietnamitas, publicado no jornal local Dan Viet, ocorre um dia depois de a estatal petrolífera Petrovietnam acusar barcos chineses de sabotarem uma operação de prospecção, ao cortarem um cabo sísmico que estava sendo rebocado por um barco vietnamita.

A Índia também declarou a intenção de exercer uma presença no mar do Sul da China, a fim de proteger seus interesses petrolíferos na região -- o que é uma nova fonte de tensão numa área cada vez mais propensa a conflitos.

O comandante da Marinha indiana, almirante D.K. Joshi, disse na segunda-feira que, embora a Índia não tenha reivindicações territoriais no mar do Sul da China, ela irá agir se for necessário para proteger seus interesses marítimos e econômicos.

A Índia já teve atritos diplomáticos com a China por causa da prospecção de gás e petróleo em um bloco controlado pelos indianos na costa do Vietnã.

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Hanói/Nova Déli - O Vietnã vai realizar patrulhas marítimas para proteger sua atividade pesqueira no mar do Sul da China, depois que uma empresa estatal acusou barcos chineses de sabotagem, e a Índia declarou-se pronta para mobilizar embarcações que salvaguardem seus interesses nas águas disputadas.

As patrulhas civis vietnamitas, amparadas pela polícia marítima e por uma força de fronteira, começarão em 25 de janeiro, com o objetivo de impedir barcos estrangeiros de violarem leis de pesca nas águas territoriais vietnamitas, segundo o governo local e a imprensa estatal.

Essas operações são um sinal da crescente tensão no mar do Sul da China, onde reivindicações territoriais antepõem Pequim a dois países aliados dos EUA --Vietnã e Filipinas--, enquanto Brunei, Taiwan e Malásia também pleiteiam parte dessa zona marítima rica em minérios.

O decreto que institui as patrulhas do Vietnã foi assinado em 29 de novembro, um dia depois de a imprensa chinesa anunciar novas regras autorizando a polícia da província de Hainan (sul) a abordarem e apreenderem embarcações no mar do Sul da China. A nova regra entra em vigor em 1o de janeiro, tendo como alvo qualquer barco que "entrar ilegalmente" nas águas reivindicadas pela China.

"Isso vai causar fricção", disse Carl Thayer, especialista em segurança do Sudeste Asiático, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália. "Se (a China) começar a afirmar esses direitos e não for contestada ao longo do tempo, isso se torna habitual, se torna uma prática." O anúncio das patrulhas vietnamitas, publicado no jornal local Dan Viet, ocorre um dia depois de a estatal petrolífera Petrovietnam acusar barcos chineses de sabotarem uma operação de prospecção, ao cortarem um cabo sísmico que estava sendo rebocado por um barco vietnamita.

A Índia também declarou a intenção de exercer uma presença no mar do Sul da China, a fim de proteger seus interesses petrolíferos na região -- o que é uma nova fonte de tensão numa área cada vez mais propensa a conflitos.

O comandante da Marinha indiana, almirante D.K. Joshi, disse na segunda-feira que, embora a Índia não tenha reivindicações territoriais no mar do Sul da China, ela irá agir se for necessário para proteger seus interesses marítimos e econômicos.

A Índia já teve atritos diplomáticos com a China por causa da prospecção de gás e petróleo em um bloco controlado pelos indianos na costa do Vietnã.

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