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Tendência a aquecimento nos Alpes é o dobro da média mundial

A falta de neve afetou as estações de esqui de baixa altitude e provocou diversos fechamentos nos anos 90 após três temporadas consecutivas sem nevascas

Alpes franceses: na zona norte do maciço, segundo a fonte, foi registrado desde esse ano um aumento de 2 graus, enquanto na parte meridional, onde já inicialmente havia temperaturas mais altas, o aumento foi de 1,75 grau (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2015 às 10h35.

Paris - A tendência ao aquecimento climático nos Alpes franceses alcança o dobro da média mundial, com um avanço da temperatura de 1,85 grau centígrado desde 1900, segundo dados do Instituto de Prospecção da região local de Saboia, revelados pelo jornal "Le Figaro".

Na zona norte do maciço, segundo a fonte, foi registrado desde esse ano um aumento de 2 graus, enquanto na parte meridional, onde já inicialmente havia temperaturas mais altas, o aumento foi de 1,75 grau.

"Os Alpes são a região que mais se aquece" dos maciços montanhosos, disse o geólogo Christophe Chaix, encarregado desse instituto, para quem seus efeitos podem ser observados no volume de neve, entre 20% e 25% a menos, e na menor duração da temporada de inverno.

A falta de neve afetou especialmente as estações de esqui de baixa altitude e provocou diversos fechamentos nos anos 90 após três temporadas consecutivas sem nevascas, lembrou o "Le Figaro", segundo o qual a zona só bate ultimamente recordes por altas temperaturas, especialmente nas primaveras de 2014 e 2015.

O nível de precipitações, no entanto, se manteve quase estável, mas o risco de seca não diminuiu, porque as altas temperaturas e a neve que se fundem antes do que o habitual acelera sua evaporação, concluiu o jornal.

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Paris - A tendência ao aquecimento climático nos Alpes franceses alcança o dobro da média mundial, com um avanço da temperatura de 1,85 grau centígrado desde 1900, segundo dados do Instituto de Prospecção da região local de Saboia, revelados pelo jornal "Le Figaro".

Na zona norte do maciço, segundo a fonte, foi registrado desde esse ano um aumento de 2 graus, enquanto na parte meridional, onde já inicialmente havia temperaturas mais altas, o aumento foi de 1,75 grau.

"Os Alpes são a região que mais se aquece" dos maciços montanhosos, disse o geólogo Christophe Chaix, encarregado desse instituto, para quem seus efeitos podem ser observados no volume de neve, entre 20% e 25% a menos, e na menor duração da temporada de inverno.

A falta de neve afetou especialmente as estações de esqui de baixa altitude e provocou diversos fechamentos nos anos 90 após três temporadas consecutivas sem nevascas, lembrou o "Le Figaro", segundo o qual a zona só bate ultimamente recordes por altas temperaturas, especialmente nas primaveras de 2014 e 2015.

O nível de precipitações, no entanto, se manteve quase estável, mas o risco de seca não diminuiu, porque as altas temperaturas e a neve que se fundem antes do que o habitual acelera sua evaporação, concluiu o jornal.

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