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Taxa de gravidez na adolescência nunca foi tão baixa nos EUA

Desde 1991, a taxa de gravidez caiu 72% entre as adolescentes de 15 a 17 anos e 53% entre aquelas de 18 ou 19 anos; Brasil vive processo similar

barriga-grávida (Thinkstock/JPC-PROD)

João Pedro Caleiro

Publicado em 26 de dezembro de 2015 às 14h38.

São Paulo - A gravidez na adolescência nunca foi tão incomum nos Estados Unidos .

A taxa em 2014 foi de 10,9 nascimentos a cada mil meninas entre 15 e 17 anos e de 43,8 nascimentos a cada mil meninas de 18 e 19 anos.

É uma queda de 11% e 7%, respectivamente, em relação ao ano anterior, de acordo com o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde do país.

Todos os grupos étnicos tiveram queda: entre as hispânicas, foi de 9%, e entre as negras, de 11%. É também uma baixa histórica: desde 1991, a taxa de gravidez caiu 72% entre as mais novas (15-17 anos) e 53% entre as mais velhas (18 ou 19 anos).

Enquanto isso, a taxa de fertilidade como um todo voltou a crescer depois de seis anos seguidos de queda. Isso pode ser sinal de recuperação da economia americana, já que em tempos de dificuldade financeira as pessoas costumam adiar os planos de ter filhos.

Brasil

A queda da gravidez na adolescência também vem acontecendo por aqui, ainda que sobre uma base mais alta. Em 2004, o Brasil contabilizava 78,8 filhos nascidos vivos a cada mil mulheres de 15 a 19 anos.

Em 2014, cada grupo de mil jovens dessa idade respondia por 60,5 filhos, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais 2015 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início do mês.

A participação dessas mães adolescentes na fecundidade total do País caiu de 18,4% para 17,4% nestes 10 anos.

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É uma queda de 11% e 7%, respectivamente, em relação ao ano anterior, de acordo com o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde do país.

Todos os grupos étnicos tiveram queda: entre as hispânicas, foi de 9%, e entre as negras, de 11%. É também uma baixa histórica: desde 1991, a taxa de gravidez caiu 72% entre as mais novas (15-17 anos) e 53% entre as mais velhas (18 ou 19 anos).

Enquanto isso, a taxa de fertilidade como um todo voltou a crescer depois de seis anos seguidos de queda. Isso pode ser sinal de recuperação da economia americana, já que em tempos de dificuldade financeira as pessoas costumam adiar os planos de ter filhos.

Brasil

A queda da gravidez na adolescência também vem acontecendo por aqui, ainda que sobre uma base mais alta. Em 2004, o Brasil contabilizava 78,8 filhos nascidos vivos a cada mil mulheres de 15 a 19 anos.

Em 2014, cada grupo de mil jovens dessa idade respondia por 60,5 filhos, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais 2015 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início do mês.

A participação dessas mães adolescentes na fecundidade total do País caiu de 18,4% para 17,4% nestes 10 anos.

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