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Talibã do Paquistão critica Malala após entrega do Nobel

A adolescente de 17 anos disse na quarta-feira, depois de receber o Nobel, que seguirá lutando pelo direito das crianças a receber uma educação

Malala: ela é a pessoa mais jovem e a primeira paquistanesa a receber o Nobel da Paz (Anthony Harvey / Stringer / Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 14h27.

O movimento talibã paquistanês criticou nesta sexta-feira a ativista Malala Yousafzai, premiada nesta semana com o Nobel da Paz, classificando-a de "um soldado contra a sociedade".

Malala se converteu em símbolo mundial da luta pela educação das meninas depois de sobreviver em 2012 a um ataque dos talibãs, que interceptaram o ônibus escolar onde ela viajava e atiraram em sua cabeça.

A adolescente de 17 anos disse na quarta-feira, depois de receber o Nobel, que seguirá lutando pelo direito das crianças a receber uma educação.

Malala é a pessoa mais jovem e a primeira paquistanesa a receber este prêmio, mas às vezes é criticada em seu país, onde é acusada de ser um fantoche do Ocidente que trai os valores muçulmanos, uma opinião também compartilhada pelos membros da organização que a atacou.

Muhammad Umar Khorasani, porta-voz da principal facção do Movimento Talibã Paquistanês (TTP), disse à AFP que Malala havia ganhado o prêmio Nobel por "promover a cultura ocidental, não a educação".

Em uma sociedade que normalmente relega as mulheres às tarefas domésticas, Malala destacou que seu pai, um professor, a encoraja a seguir seus sonhos.

O porta-voz da organização também o mencionou em suas críticas.

"O pai de Malala, Ziauddin, chegou a um acordo com as potências ocidentais para destruir a sociedade pashtun e o Paquistão", declarou Khorasani, em referência ao grupo étnico majoritário no noroeste do país, zona de onde Malala é originária.

"Está usando Malala como um soldado contra a sociedade islâmica e o ensino do Islã", afirmou.

Após ser baleada várias vezes, Malala foi levada à Grã-Bretanha para prosseguir com sua recuperação.

Sua família viajou com ela e vive fora do Paquistão devido às ameaças de morte contra ela.

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O movimento talibã paquistanês criticou nesta sexta-feira a ativista Malala Yousafzai, premiada nesta semana com o Nobel da Paz, classificando-a de "um soldado contra a sociedade".

Malala se converteu em símbolo mundial da luta pela educação das meninas depois de sobreviver em 2012 a um ataque dos talibãs, que interceptaram o ônibus escolar onde ela viajava e atiraram em sua cabeça.

A adolescente de 17 anos disse na quarta-feira, depois de receber o Nobel, que seguirá lutando pelo direito das crianças a receber uma educação.

Malala é a pessoa mais jovem e a primeira paquistanesa a receber este prêmio, mas às vezes é criticada em seu país, onde é acusada de ser um fantoche do Ocidente que trai os valores muçulmanos, uma opinião também compartilhada pelos membros da organização que a atacou.

Muhammad Umar Khorasani, porta-voz da principal facção do Movimento Talibã Paquistanês (TTP), disse à AFP que Malala havia ganhado o prêmio Nobel por "promover a cultura ocidental, não a educação".

Em uma sociedade que normalmente relega as mulheres às tarefas domésticas, Malala destacou que seu pai, um professor, a encoraja a seguir seus sonhos.

O porta-voz da organização também o mencionou em suas críticas.

"O pai de Malala, Ziauddin, chegou a um acordo com as potências ocidentais para destruir a sociedade pashtun e o Paquistão", declarou Khorasani, em referência ao grupo étnico majoritário no noroeste do país, zona de onde Malala é originária.

"Está usando Malala como um soldado contra a sociedade islâmica e o ensino do Islã", afirmou.

Após ser baleada várias vezes, Malala foi levada à Grã-Bretanha para prosseguir com sua recuperação.

Sua família viajou com ela e vive fora do Paquistão devido às ameaças de morte contra ela.

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