Taiwan e EUA trocam visitas diplomáticas, apesar de China
A China nunca renunciou ao uso da força para retomar o que considera uma província rebelde
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 09h09.
Taipé - Um membro de alto escalão do Partido Democrático Progressista de Taiwan (DPP), favorável à independência, vai visitar os Estados Unidos após a vitória esmagadora da legenda na eleição do fim de semana, destacando a importância dos laços com seu principal aliado e fornecedor de armamentos.
A visita do secretário-geral do DPP, general Joseph Wu, que parte para Washington nesta segunda-feira, ocorre depois de uma China cada vez mais assertiva ter alertado Taiwan, após a eleição, a abandonar sua “alucinação” em relação à independência.
A vitória convincente de Tsai Ing-wen, do DPP, nas eleições parlamentares e presidencial, no sábado, pode levar a uma nova onda de instabilidade com a China, que reivindica para si o território autoproclamado de Taiwan.
A China nunca renunciou ao uso da força para retomar o que considera uma província rebelde, particularmente se a ilha tentar se aproximar da independência.
O Global Times, um influente tabloide publicado pelo Diário do Povo, veículo oficial do Partido Comunista chinês, afirmou em um editorial publicado nesta segunda que Tsai deveria considerar a opinião de 1,3 bilhão de pessoas da China, assim como da própria população de Taiwan, no que diz respeito às relações através do Estreito de Taiwan.
“Tentar usar subterfúgios como ‘a opinião pública de Taiwan’ para guiar as relações através do Estreito é não somente irreal, mas também perigoso. Tsai Ing-wen não deve instilar essa ilusão na sociedade taiwanesa”, disse o editorial.
“O continente tem paciência no que se refere à questão de Taiwan, mas também tem princípios e limites”.
As rápidas trocas diplomáticas feitas por Taiwan e os EUA após as eleições ressaltam a importância dada por Taipé aos laços com Washington, que parabenizou Tsai por sua vitória.
Taipé - Um membro de alto escalão do Partido Democrático Progressista de Taiwan (DPP), favorável à independência, vai visitar os Estados Unidos após a vitória esmagadora da legenda na eleição do fim de semana, destacando a importância dos laços com seu principal aliado e fornecedor de armamentos.
A visita do secretário-geral do DPP, general Joseph Wu, que parte para Washington nesta segunda-feira, ocorre depois de uma China cada vez mais assertiva ter alertado Taiwan, após a eleição, a abandonar sua “alucinação” em relação à independência.
A vitória convincente de Tsai Ing-wen, do DPP, nas eleições parlamentares e presidencial, no sábado, pode levar a uma nova onda de instabilidade com a China, que reivindica para si o território autoproclamado de Taiwan.
A China nunca renunciou ao uso da força para retomar o que considera uma província rebelde, particularmente se a ilha tentar se aproximar da independência.
O Global Times, um influente tabloide publicado pelo Diário do Povo, veículo oficial do Partido Comunista chinês, afirmou em um editorial publicado nesta segunda que Tsai deveria considerar a opinião de 1,3 bilhão de pessoas da China, assim como da própria população de Taiwan, no que diz respeito às relações através do Estreito de Taiwan.
“Tentar usar subterfúgios como ‘a opinião pública de Taiwan’ para guiar as relações através do Estreito é não somente irreal, mas também perigoso. Tsai Ing-wen não deve instilar essa ilusão na sociedade taiwanesa”, disse o editorial.
“O continente tem paciência no que se refere à questão de Taiwan, mas também tem princípios e limites”.
As rápidas trocas diplomáticas feitas por Taiwan e os EUA após as eleições ressaltam a importância dada por Taipé aos laços com Washington, que parabenizou Tsai por sua vitória.