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Suspeitos de atacar diretor do Balé Bolshoi são acusados

Os três suspeitos estão em prisão preventiva até 18 de abril

Pavel Dmitrichenko, bailarino acusado de atacar o diretor do teatro Bolshoi: os suspeitos podem ser condenados a 12 anos de prisão (AFP / Andrey Smirnov)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 13h55.

Moscou - A polícia russa acusou nesta quinta-feira de causar intencionalmente danos graves à saúde os três suspeitos do ataque contra o diretor do Balé do teatro Bolshoi, Sergei Filin, que podem ser condenados a um máximo de 12 anos de prisão .

"A promotoria apresentou acusações contra três indivíduos suspeitos de realizar o ataque contra o chefe do Balé do teatro Bolshoi", informou um porta-voz da polícia moscovita à agência oficial "RIA Novosti".

Os três suspeitos, em prisão preventiva até 18 de abril, foram acusados em virtude do artigo 111 - causar intencionalmente danos graves à saúde - que contempla uma condenação máxima de 12 anos de prisão.

Os acusados são o bailarino solista do Bolshoi Pavel Dmitrichenko, que supostamente encomendou o crime; Yuri Zarutski, suposto autor do ataque, e Andrei Lipátov, suposto cúmplice do segundo.

No pronunciamento de hoje, Dmitrichenko disse que não foi sua a ideia de atacar Filin com ácido, mas de Yuri Zarutski, de 35 anos, o suposto autor da agressão, que também está detido, da mesma forma que Andréi Lipátov, seu suposto cúmplice.

"Falei com Yuri Zarutski sobre a politicagem que existe no Bolshoi, a corrupção. Ele perguntou: "Dou uma surra nele?". Disse que sim. É o único que reconheço", disse Dmitrichenko, segundo a agência "Interfax".


O bailarino acrescentou que comunicou Zarutski na hora em que Filin ia sair do teatro e que ficou "consternado" quando soube que o diretor do balé havia sido atacado com ácido.

Enquanto isso, Lipátov disse que ele só se limitou a atuar como motorista de Zarutksi na noite da agressão e que não estava sabendo que o diretor do Balé Bolshoi seria atacado.

No mesmo momento em que acontecia em Moscou a audiência judicial, o diretor do Balé Bolshoi era submetido a uma nova cirurgia ocular com sucesso.

Filin, que havia pedido proteção à direção do Bolshoi antes de ser atacado, não se surpreendeu quando soube que Dmitrichenko estava envolvido no crime.

Como resultado do ataque, que aconteceu em meados de janeiro perto de sua casa em Moscou, Filin sofreu graves queimaduras no rosto e nos olhos.

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Moscou - A polícia russa acusou nesta quinta-feira de causar intencionalmente danos graves à saúde os três suspeitos do ataque contra o diretor do Balé do teatro Bolshoi, Sergei Filin, que podem ser condenados a um máximo de 12 anos de prisão .

"A promotoria apresentou acusações contra três indivíduos suspeitos de realizar o ataque contra o chefe do Balé do teatro Bolshoi", informou um porta-voz da polícia moscovita à agência oficial "RIA Novosti".

Os três suspeitos, em prisão preventiva até 18 de abril, foram acusados em virtude do artigo 111 - causar intencionalmente danos graves à saúde - que contempla uma condenação máxima de 12 anos de prisão.

Os acusados são o bailarino solista do Bolshoi Pavel Dmitrichenko, que supostamente encomendou o crime; Yuri Zarutski, suposto autor do ataque, e Andrei Lipátov, suposto cúmplice do segundo.

No pronunciamento de hoje, Dmitrichenko disse que não foi sua a ideia de atacar Filin com ácido, mas de Yuri Zarutski, de 35 anos, o suposto autor da agressão, que também está detido, da mesma forma que Andréi Lipátov, seu suposto cúmplice.

"Falei com Yuri Zarutski sobre a politicagem que existe no Bolshoi, a corrupção. Ele perguntou: "Dou uma surra nele?". Disse que sim. É o único que reconheço", disse Dmitrichenko, segundo a agência "Interfax".


O bailarino acrescentou que comunicou Zarutski na hora em que Filin ia sair do teatro e que ficou "consternado" quando soube que o diretor do balé havia sido atacado com ácido.

Enquanto isso, Lipátov disse que ele só se limitou a atuar como motorista de Zarutksi na noite da agressão e que não estava sabendo que o diretor do Balé Bolshoi seria atacado.

No mesmo momento em que acontecia em Moscou a audiência judicial, o diretor do Balé Bolshoi era submetido a uma nova cirurgia ocular com sucesso.

Filin, que havia pedido proteção à direção do Bolshoi antes de ser atacado, não se surpreendeu quando soube que Dmitrichenko estava envolvido no crime.

Como resultado do ataque, que aconteceu em meados de janeiro perto de sua casa em Moscou, Filin sofreu graves queimaduras no rosto e nos olhos.

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