Suriname aprova lei que dá imunidade ao presidente
O presidente do país enfrenta um julgamento pelo assassinato de opositores políticos durante a ditadura militar que encabeçou nos anos 80
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2012 às 09h09.
Paramaribo - O Parlamento do Suriname aprovou na noite de quarta-feira uma lei de anistia que garante imunidade ao presidente Desi Bouterse, que enfrenta um julgamento pelo assassinato de opositores políticos durante a ditadura militar que encabeçou nos anos 80.
"Queremos deixar para trás o peso de nosso passado e com a aprovação desta anistia, esperamos olhar para o futuro com perspectivas de desenvolvimento e reconciliação", afirmou Ricardo Panka, autor da lei e chefe da coalizão governista que agrupa 36 dos 51 legisladores da Assembleia Nacional.
A medida, que beneficia também outros 24 suspeitos, foi adotada com 28 votos a favor, 12 contra e 11 abtenções, e agora deve ser promulgada por Bouterse.
A entrada em vigor da lei seguirá a formação de uma Comissão para a Verdade e Reconciliação, segundo Panka.
Bouterse e seus aliados são acusados de executar, em dezembro de 1982, 13 civis e dois militares que se opunham a seu regime. Se condenado, poderá pegar até 20 anos de prisão.
Paramaribo - O Parlamento do Suriname aprovou na noite de quarta-feira uma lei de anistia que garante imunidade ao presidente Desi Bouterse, que enfrenta um julgamento pelo assassinato de opositores políticos durante a ditadura militar que encabeçou nos anos 80.
"Queremos deixar para trás o peso de nosso passado e com a aprovação desta anistia, esperamos olhar para o futuro com perspectivas de desenvolvimento e reconciliação", afirmou Ricardo Panka, autor da lei e chefe da coalizão governista que agrupa 36 dos 51 legisladores da Assembleia Nacional.
A medida, que beneficia também outros 24 suspeitos, foi adotada com 28 votos a favor, 12 contra e 11 abtenções, e agora deve ser promulgada por Bouterse.
A entrada em vigor da lei seguirá a formação de uma Comissão para a Verdade e Reconciliação, segundo Panka.
Bouterse e seus aliados são acusados de executar, em dezembro de 1982, 13 civis e dois militares que se opunham a seu regime. Se condenado, poderá pegar até 20 anos de prisão.