Suprema Corte dos EUA reconhece legalidade do casamento gay
Em decisão histórica, o máximo tribunal do país decidiu que a Constituição requer que os estados realizem e reconheçam o casamento entre pessoas do mesmo sexo
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2015 às 12h19.
A Suprema Corte dos Estados Unidos legalizou nesta sexta-feira o casamento homossexual em todos os estados do país, uma das decisões mais aguardadas das últimas décadas.
Em uma decisão histórica, o máximo tribunal do país decidiu, com cinco votos a favor e quatro contra, que a Constituição requer que os estados realizem e reconheçam o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo.
Nos arredores do edifício da Corte em Washington, uma multidão celebrou a decisão com gritos e ondeando a bandeira do arco-íris, símbolo universal dos direitos homossexuais.
Dois anos depois de ter decretado que o casamento não era exclusivo dos casais heterossexuais, a Corte julgou que os 14 estados que atualmente se negam a unir duas pessoas do mesmo sexo devem agora casá-las e também reconhecer seu casamento se ele foi celebrado em outra jurisdição.
Em nome do princípio de igualdade de todos perante a lei, "a 14ª Emenda (da Constituição) requer que um estado celebre o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo", escreveu o juiz Anthony Kennedy, expressando a decisão da maioria da Suprema Corte.
"o direito ao casamento é fundamental", disse.
O magistrado conservador uniu seu voto ao de quatro magistrados progressistas do tribunal para permitir que gays e lésbicas possam se casar em todos os cantos dos Estados Unidos.
O presidente da Corte, John Roberts, se opôs à decisão, assim como os outros três juízes conservadores.
A Suprema Corte dos Estados Unidos legalizou nesta sexta-feira o casamento homossexual em todos os estados do país, uma das decisões mais aguardadas das últimas décadas.
Em uma decisão histórica, o máximo tribunal do país decidiu, com cinco votos a favor e quatro contra, que a Constituição requer que os estados realizem e reconheçam o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo.
Nos arredores do edifício da Corte em Washington, uma multidão celebrou a decisão com gritos e ondeando a bandeira do arco-íris, símbolo universal dos direitos homossexuais.
Dois anos depois de ter decretado que o casamento não era exclusivo dos casais heterossexuais, a Corte julgou que os 14 estados que atualmente se negam a unir duas pessoas do mesmo sexo devem agora casá-las e também reconhecer seu casamento se ele foi celebrado em outra jurisdição.
Em nome do princípio de igualdade de todos perante a lei, "a 14ª Emenda (da Constituição) requer que um estado celebre o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo", escreveu o juiz Anthony Kennedy, expressando a decisão da maioria da Suprema Corte.
"o direito ao casamento é fundamental", disse.
O magistrado conservador uniu seu voto ao de quatro magistrados progressistas do tribunal para permitir que gays e lésbicas possam se casar em todos os cantos dos Estados Unidos.
O presidente da Corte, John Roberts, se opôs à decisão, assim como os outros três juízes conservadores.