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Suposta conversa de Erdogan sobre corrupção causa polêmica

Gravação na qual parece ser possível escutar o primeiro-ministro aconselhar filho para que se desfaça de dinheiro fez com que oposição exigisse renúncia

Recep Tayyp Erdogan: gravação reflete, supostamente, várias conversas nas quais Erdogan aconselharia seu filho a não guardar dinheiro em casa (Krisztian Bocsi/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 11h19.

Ancara - Uma gravação na qual parece ser possível escutar o primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan , aconselhar seu filho para que se desfaça de uma grande quantidade de dinheiro guardado em sua casa, fez com que a oposição exija a renúncia do governo que, por sua vez, negou que a conversa seja verdadeira, informa nesta terça-feira a emissora "NTV".

"As gravações, que pretendem ser uma conversa telefônica entre o primeiro-ministro e seu filho, são uma montagem imoral; não são verdadeiras", diz uma nota divulgada no site oficial do chefe de Governo.

Mas tanto o Partido Republicano do Povo (CHP) como o Movimento de Ação Nacional (MHP), dois dos três partidos de oposição, convocaram ontem à noite reuniões de urgência dedicadas às gravações.

"O governo perdeu toda legitimidade e o primeiro-ministro, esmagado sob casos de roubo e corrupção, agora deve renunciar" exigiu Haluk Koç, vice-presidente do CHP.

A gravação reflete, supostamente, várias conversas nas quais Erdogan aconselharia seu filho Bilal a não armazenar dinheiro em casa e este assinala que só guarda uma pequena soma, equivalente cerca de 30 milhões de euros.

A conversa supostamente teria ocorrido pouco depois da polícia revistar, em 17 de dezembro, as casas dos filhos de dois ministros e apreendesse grandes somas de dinheiro dentro de uma operação anticorrupção.

Nas últimas semanas, foram publicadas várias gravações telefônicas de altos cargos, e o próprio Erdogan reconheceu a autenticidade de uma delas, nas quais é possível ouvi-lo falar com o executivo de uma televisão privada para exigir uma mudança no noticiário.

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"As gravações, que pretendem ser uma conversa telefônica entre o primeiro-ministro e seu filho, são uma montagem imoral; não são verdadeiras", diz uma nota divulgada no site oficial do chefe de Governo.

Mas tanto o Partido Republicano do Povo (CHP) como o Movimento de Ação Nacional (MHP), dois dos três partidos de oposição, convocaram ontem à noite reuniões de urgência dedicadas às gravações.

"O governo perdeu toda legitimidade e o primeiro-ministro, esmagado sob casos de roubo e corrupção, agora deve renunciar" exigiu Haluk Koç, vice-presidente do CHP.

A gravação reflete, supostamente, várias conversas nas quais Erdogan aconselharia seu filho Bilal a não armazenar dinheiro em casa e este assinala que só guarda uma pequena soma, equivalente cerca de 30 milhões de euros.

A conversa supostamente teria ocorrido pouco depois da polícia revistar, em 17 de dezembro, as casas dos filhos de dois ministros e apreendesse grandes somas de dinheiro dentro de uma operação anticorrupção.

Nas últimas semanas, foram publicadas várias gravações telefônicas de altos cargos, e o próprio Erdogan reconheceu a autenticidade de uma delas, nas quais é possível ouvi-lo falar com o executivo de uma televisão privada para exigir uma mudança no noticiário.

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